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terça-feira, 26 de abril de 2011

Características de um plano de negócios

Deve ser escrito pelo empreendedor, para o que pode contar com a ajuda de colaboradores ou consultores, mas é sua a principal responsabilidade. Cabe a ele justificar e defender o plano, e avaliar sua validade para lhe servir de guia na gestão do empreendimento. Mas não é por isso que o plano pode ser confuso ou pouco inteligível.

De forma geral, o plano de negócio deve ter as seguintes características:
  • (a) Objetividade
O plano de negócio deve estar focado nas características e necessidades de um empreendimento específico. As informações e análises constantes no plano devem ser delimitadas àquelas necessárias para compreender como o negócio será implementado e os resultados pretendidos. Um plano de negócio de um pequeno empreendimento não deve ter mais de 15 páginas, sob o risco de perder objetividade e incluir informações desnecessárias.
  • (b) Clareza
O plano deve seguir uma seqüência lógica de etapas e apresentar claramente os pressupostos assumidos. Sua estrutura, como será visto mais à frente, deve facilitar o encadeamento das idéias e o acompanhamento.
  • (c) Linguagem simples, para ser entendido por não iniciados
A linguagem utilizada no plano deve ser simples e direta, evitando sempre que possível o uso excessivo de expressões técnicas ou rebuscadas. Embora tenha como principal usuário o responsável pelo empreendimento, deve se considerar que muitas outras pessoas terão interesse em compreender o plano, dentre as quais colaboradores e, principalmente, os potenciais investidores. Ao terminar de escrever o plano, podemos solicitar que outras pessoas, menos interadas do negócio, leiam o documento para verificar sua facilidade de compreensão.
  • (d) Apresentação adequada
A apresentação envolve tanto a objetividade, clareza e linguagem, quanto também aspectos relativos a um visual agradável e atrativo. Utilizar tamanho de letra e espaçamento adequados, inserir figuras que ajudem na compreensão, separar as seções e o acabamento geral – capa, qualidade do papel, encadernação – podem ajudar a tornar o documento mais atraente.
  • (e) Estilo adequado
Um plano de negócio é um documento comercial. Dessa forma, a linguagem, além de adequada, deve utilizar um estilo compatível com as construções gramaticais utilizadas no meio comercial.
  • (f) Expor as reais intenções e análises do empreendedor
O plano de negócios não deve ser um instrumento burocrático, escrito apenas para cumprir uma etapa do processo de estruturação do negócio ou para apresentá-lo a um potencial financiador. Defina com clareza e realismo os pressupostos, expectativas e avaliações técnicas consideradas. Deve ser principalmente um instrumento útil de gestão.

Vale a pena transcrever o comentário José Carlos Dornelas, especialista em empreendedorismo, em análise sobre o tema realizada para a Finep:
“A maioria dos planos de negócios resume-se a textos editados sobre um modelo pré-determinado e que não convencem ao próprio empreendedor. Geralmente são escritos como parte dos requisitos de aprovação de um empréstimo, ingresso em uma incubadora de empresas, solicitação de bolsas ou recursos financeiros de órgãos do Governo etc, e que são feitos apenas para esse fim, às pressas, sem muita fundamentação ou, como já foi dito, recheado de números mágicos. Como esperar que convençam a um investidor, bancos, potenciais parceiros, fornecedores, à própria empresa internamente, esses que são, geralmente, os públicos-alvos de um plano de negócios? Deve-se ter em mente que essa ferramenta propõe-se a ser o cartão de visitas do empreendedor, mas também pode ser o cartão de desqualificação do mesmo empreendedor em busca de oportunidades. As oportunidades geralmente são únicas e não podem ser desperdiçadas. E como cartão de visitas, o empreendedor deve sempre ter à mão o plano de negócios de seu empreendimento, elaborado de maneira primorosa e cuidadosamente revisado.”

(DORNELAS, J. C. A. Plano de Negócios para Incubadoras. Capital de Risco – Brasil. Finep. Disponível em  ttp://www.capitalderisco.gov.br/VCN/plano_de_negocios_para_incubadoras_CR.asp, acesso em 14 jan 2006).
Fonte: COSTA, Isabel de Sá Affonso da; FILHO, Joaquim Rubens Fontes. Características de um plano de negócio. FGV Online, 2008.

sábado, 23 de abril de 2011

Vai abrir um negócio?
Se liga em 40 dicas para começar bem!



Consultores de gestão, RH e tecnologia mostram como tirar proveito da internet, de associações e redes sociais na hora de começar do zero e com pouco dinheiro.


 1 > CALCULE OS CUSTOS DE ABERTURA
A emissão do alvará e taxas da junta comercial são os principais gastos para abrir a empresa legalmente. Segundo Cláudio Vallim, consultor jurídico do Sebrae-SP, dependendo do estado, pode haver outras contribuições obrigatórias, mas o custo total da burocracia varia de R$ 900 a R$ 1.500. Para resolver tudo, pode-se optar por contratar um contador ou advogado. Em São Paulo, o valor cobrado pelo prestador de serviço gira em torno de R$ 2 mil.

 2 > EVITE O CRÉDITO PESSOAL
Não busque dinheiro em linhas de crédito pessoal. “Bancos estatais disponibilizam financiamento para pequenas e médias empresas com taxas vantajosas. Enquanto os juros do cartão de crédito são de 10% a 12% ao mês, as outras linhas variam de 1,5% a 2% ao mês. Fuja também das linhas pré-aprovadas, similares ao cheque especial e as mais caras do mercado”, diz o consultor em finanças Alexandre Guimarães, sócio da Kaph Financial Group. Empresas iniciantes podem ainda obter financiamento de até R$ 400 mil (com prazo de até 96 meses, com 36 de carência) do Proger Urbano, disponível em bancos credenciados com juro anual de até 5,33% ao ano, mais TJLP de 6,3% ao ano.

 3 > MÓVEIS? SÓ O ESSENCIAL
Mobiliário é caro. No início, gaste pouco para escolher mesas e poltronas e utilize peças de segunda mão em bom estado. Com o tempo, quando o negócio for ganhando corpo, a decoração pode ir mudando. Muitos empresários, acostumados a trabalhar em grandes empresas, montam escritórios luxuosos e depois descobrem que não têm mais dinheiro para, por exemplo, contratar mão de obra qualificada ou para capital de giro.

 4 > REAVALIE OS ESTOQUES
Não ter um estoque foi a solução que os donos do Magazine 25, loja que vende artigos para festas, encontraram para viabilizar o negócio. Em 2006, Vagner Fradinho Cândido de Oliveira, 55 anos, resolveu investir R$ 100 mil e criar uma loja virtual de produtos na rua 25 de Março. Como não tinha espaço para estocar mercadorias, o empresário não comprava nada antes que os pedidos fossem feitos. “Fazíamos acordos com empresas da região para tirar fotos dos produtos e publicar no site. Ao final do dia, verificávamos quantas vendas tinham sido realizadas e só então íamos às compras”, afirma Bruno Oliveira, 27 anos, filho de Vagner. O empreendimento familiar fatura R$ 5,5 milhões, emprega 30 funcionários e ocupa 36 salas de um prédio, onde fica também a loja física.

5 > FALE DE GRAÇA
Use e abuse de programas de ligações via VoIP. Com o Skype dá para fazer chamadas gratuitas pelo computador ou smartphone, utilizar recursos de vídeo, chat e realizar conferências com até nove pessoas. “Embora seja o mais famoso, já existem outras ferramentas grátis semelhantes para baixar na internet, entre elas o Gizmo, o Adphone e o X-lite. Além de a instalação ser simples, a qualidade da chamada não deve em nada à das operadoras de telefone”, afirma Carlos Sampaio, coordenador de suporte do Centro de Estudos e Sistemas Avançados do Recife (CESAR).

 6 > APOSTE NA NUVEM
Vale a pena hospedar na nuvem o correio eletrônico, o banco de dados, a parte contábil e o administrativo, entre outros. Acessar todas as informações da empresa de forma remota traz mobilidade. Outra vantagem dos serviços de cloud computing é a economia. Com eles, a manutenção da infraestrutura e a instalação dos softwares nos computadores corporativos diminuem, pois ficam a cargo do provedor do serviço. Não é preciso superdimensionar o servidor. Montar um parque servidor dentro da empresa sai, em média, R$ 20 mil. A mensalidade dos serviços de cloud computing gira em torno de R$ 80 por usuário.

 7 > TOME DECISÕES SEM SAIR DO ESCRITÓRIO
Ao fazer reuniões opte pelos sistemas de teleconferências virtuais. Muitas vezes, o empresário tem de se locomover ou até viajar para tomar decisões importantes, o que gera gastos que podem ser evitados, pelo menos no início. “A Talkshoe oferece o serviço gratuito. Basta preencher um cadastro e abrir a conta. O Gotomeeting permite fazer videoconferências ilimitadas via web com até 15 participantes por US$ 49 mensais”, diz Carlos Sampaio, coordenador de suporte do Centro de Estudos e Sistemas Avançados do Recife (CESAR).

 8 > EMBARQUE NO GEOMARKETING
A ferramenta é uma pesquisa demográfica detalhada que ajuda a conhecer os moradores da região em que o negócio será criado, seu nível socioeconômico e hábitos de consumo. Isso diminui o risco e permite direcionar ações junto ao mercado de atuação. Com os dados, dá para fazer previsões de quanto o empreendimento vai faturar e analisar os concorrentes vizinhos. O Sebrae oferece, de graça, uma ferramenta de geomarketing chamada Bússola.

9 > TERCEIRIZE
Terceirize tudo o que não for da sua expertise e não represente uma vantagem competitiva, isto é, atividades que não o diferenciem da concorrência. “Uma empresa de comércio eletrônico pode, por exemplo, terceirizar o serviço de delivery. Ter frota própria demanda despesas com manutenção, além do alto capital que deve ser investido na compra das motos e contratação de motoboys. A economia chega a ser de 30%”, diz Dariane Castanheira, professora do Programa de Capacitação da Empresa em Desenvolvimento da Fundação Instituto de Administração (ProCED/FIA).

 10 > TENHA UM PERFIL NAS REDES SOCIAIS
“É uma ótima maneira de interagir com milhares de consumidores simultaneamente. Além de divulgar produtos, você pode fazer pesquisa de mercado e manter um contato mais próximo com a clientela”, afirma Silvio Tanabe, especialista em marketing. Desde que fundaram, há dois anos, a Nosh, loja de roupas para crianças, as sócias Bruna Arkalji, 31 anos, e Gisela Arkalji, 28, apostam nas redes sociais. “Usamos o Twitter e o Facebook para fidelizar consumidores e consolidar a marca. No Facebook, por exemplo, publicamos fotos que as clientes nos enviam de seus filhos vestindo peças da Nosh. Elas adoram, mandam para as amigas e para os familiares. Isso ajuda a divulgar a empresa de um jeito leve e afetivo”, diz Bruna. A empresa tem três lojas em São Paulo e fatura R$ 500 mil mensais.

11 > ASSOCIE-SE
Quando for comprar, procure unir-se a outros empreendedores que não sejam seus concorrentes diretos. Se você quer montar uma confecção em São Paulo, por exemplo, é interessante, pelo menos no começo, associar-se a empresas do mesmo setor, mas localizadas em outros estados. Isso aumenta seu poder de barganha com fornecedores e ajuda a conseguir descontos e preços mais vantajosos.

 12 > DIGITALIZE
Evite criar arquivos físicos para documentos. Além da economia em papel e impressão, há um ganho de espaço. Segundo Roberto Mayer, presidente da Assespro-SP, transferir documentos para arquivos de PDF custa, em média, R$ 0,15 por folha escaneada. Além do documento digitalizado, o empresário pode solicitar uma cópia externa gravada em CD ou em pendrive como back-up.

 13 > DEFINA FUNÇÕES ANTES DE CONTRATAR
É importante conhecer a fundo as etapas envolvidas no negócio para saber quantos funcionários serão necessários. “Definir o que cada um vai fazer na empresa diminui as chances de criar expectativas irreais nos colaboradores”, diz Antônio Carminhato, sócio do Grupo Soma, dedicado aos recursos humanos. O especialista aconselha também a fazer uma pesquisa de mercado e a descobrir a faixa salarial de empresas do mesmo ramo de atuação. Isso evita o pagamento de salários muito acima ou abaixo da média.

 14 > RECRUTE PELA INTERNET
Recorrer a empresas de e-recruitment é uma boa alternativa. Existem modelos que saem de graça para o empresário, já que quem paga pelo serviço são os interessados em divulgar o currículo. O Trabalhe Conosco, da Catho Online, é uma ferramenta gratuita voltada às empresas. O empresário preenche um cadastro para ter a vaga anunciada no site. A ferramenta permite também gerenciar o processo. O recrutador recebe os currículos dos candidatos e pode enviar mensagens explicativas sobre a vaga, agendar entrevistas, marcar os candidatos favoritos, imprimir e fazer anotações no currículo. Os sites curriculum.com.br e precisa-se.com.br funcionam de maneira semelhante.

 15 > APOSTE EM ESTAGIÁRIOS
Quando bem selecionados e com o devido acompanhamento, eles contribuem, e muito, no dia a dia da empresa. É uma maneira inteligente de formar profissionais que estarão desde cedo alinhados à cultura do negócio. Em companhias menores, o empreendedor tem maior acesso aos colaboradores e pode observar e desenvolver melhor o potencial dos jovens. Além disso, eles costumam trazer novas ideias e questionamentos às equipes. Para contratá-los, procure o Centro de Integração Empresa Escola (CIEE) ou sites como o estagiario.com. O serviço é gratuito e só é cobrada uma taxa caso a contratação seja efetivada. No estagiarios.com, paga-se R$ 36 ao mês por estudante contratado.

 16 > SALÁRIO É BOM, MAS NÃO É TUDO
O salário não é o fator que mais pesa quando o profissional decide se vai ou não aceitar a oferta de emprego. “Ao receber a proposta, ele avalia também a flexibilidade de horários, a possibilidade de crescer dentro da empresa, benefícios e impressões que teve durante a entrevista. Por isso, se o orçamento estiver curto para recrutar, compense com outros atrativos”, diz Antonio Carminhato, do Grupo Soma, especializado em RH.

 17 > DIMENSIONE CORRETAMENTE O OBJETO SOCIAL
Defina quais são as finalidades da empresa e seu foco. “Empresários iniciantes costumam querer englobar muitas atividades, até aquelas que só serão incorporadas no futuro. Com isso, pagam mais na taxa de serviço da prefeitura e mais códigos de licença. A dica é ir agregando aos poucos, na medida em que a empresa cresce”, diz José Roberto Filho, sócio-diretor da JR&M, assessoria contábil.

 18 > PROCURE SUA ASSOCIAÇÃO DE CLASSE
Elas oferecem para os membros palestras e cursos baratos. É uma forma de se atualizar e fazer networking. Há também consultoria jurídica e contábil para quem paga uma taxa anual. Algumas disponibilizam planos de saúde que podem ser estendidos a seus funcionários a preços mais baixos do que os de mercado. Só tome cuidado na hora de se afiliar. Associações fantasmas inventam nomes parecidos com os de entidades honestas e cobram taxa de adesão de empresários desavisados.

 19 > NÃO COMPRE UM IMÓVEL LOGO DE CARA
Mesmo que tenha o dinheiro, use o montante extra como capital de giro, quantidade de recursos financeiros necessários para que o negócio possa desempenhar as atividades do dia a dia. A falta de capital de giro é uma das principais causas da mortalidade de empresas. Sem ele, o empresário acaba por contrair dívidas, muitas vezes, irreversíveis.

 20 > AVALIE A NECESSIDADE DE TER UM ESCRITÓRIO
Nem sempre faz sentido ter uma estrutura robusta. Contratar os serviços de escritórios virtuais é uma alternativa para quem quer usufruir de um endereço de prestígio sem os investimentos normalmente necessários. Essas empresas oferecem espaço físico, secretária, mobiliário, atendimento telefônico, sala de reunião e serviços de apoio administrativos. Os planos são flexíveis e com mensalidades, em geral, a partir de R$ 120, dependendo da cidade e da localização do escritório.

21 > CRIE SOLUÇÕES PARA COMPENSAR HORAS EXTRAS
Em vez de pagar pelo tempo excedente de trabalho, crie um banco de horas. O funcionário pode recuperar as horas trabalhadas a mais em folgas, emenda de feriado ou férias. Estabeleça um prazo limite para que as folgas sejam tiradas. Caso contrário, elas se acumulam e não é vantajoso ter o colaborador afastado da empresa por vários dias.

 22 > VEJA SE ESTÁ NO SISTEMA TRIBUTÁRIO CORRETO
Isso diminui despesas com impostos. Simples Nacional, Lucro Presumido e Lucro Real têm alíquotas diferentes, além de deduções e créditos próprios. Simule com um contador em quais enquadramentos a empresa pode entrar e quanto teria de pagar em cada um deles.

 23 > BUSQUE PARCEIROS
Junte-se a outra marca que não seja sua concorrente e crie ações conjuntas. A estratégia otimiza custos, agrega valor, aumenta as vendas e permite marcar presença em espaços não habituais à marca. Só é preciso ficar atento se o parceiro é bem aceito pelo consumidor antes de fechar o acordo. Caso contrário, o resultado pode ser o inverso.

 24 > INVISTA EM CAPACITAÇÃO
Sem investir em conhecimento nenhuma empresa decola. Por isso, é essencial estudar. No site da universidade de Stanford (www.stanford.edu), por exemplo, é possível ter aulas gratuitas sobre tecnologia em base de dados, segurança de rede e áreas de segurança. A rádio CBN (www.cbn.com.br) também oferece podcasts gratuitos sobre tecnologia da informação. O Sebrae disponibiliza, de graça, nove cursos on-line para empreendedores iniciantes.

 25 > MUITA CALMA ANTES DE COMPRAR PROGRAMAS CAROS
Verifique se os funcionários realmente precisam utilizar programas de computador sofisticados. “O ideal é reunir-se com cada membro da equipe e decidir em conjunto o que é imprescindível para desempenhar bem as funções. Alguém que cuida da parte administrativa não precisa ter photoshop na máquina, mas certamente necessita de um bom software de gestão”, explica Roberto Mayer, presidente da Assespro-SP.

 26 > ANALISE AS VANTAGENS DE SOFTWARES LIVRES
Eles vêm ganhando espaço no mercado e, apesar da interface nem sempre amigável e da falta de compatibilidade com alguns aplicativos feitos para Windows, adotá-los pode representar uma boa economia. Segundo Rodrigo Missiaggia, arquiteto de soluções da Red Hat, licenças costumam representar de 30% a 40% dos custos de um software, o que torna os programas caros. O Open Office é um pacote de ferramentas de escritório com editor de textos, planilhas e apresentações, além de banco de dados. É compatível com os programas da Microsoft, embora o banco de dados seja inferior ao Access, da empresa de Bill Gates. Outro exemplo de software livre é o navegador de internet Firefox, da Mozilla.

 27 > VISITE O SEBRAE
Além de cursos, no portal da instituição é possível encontrar ferramentas de suporte para iniciar o negócio. Com o Click Marketing você monta pela internet o plano de marketing da empresa. Na Feira do Empreendedor on-line, o empresário pode encontrar ou oferecer oportunidades. No Negócio Certo, o Sebrae faz estudos sobre vários setores e dá orientações relacionadas a espaço físico adequado, número de empregados, equipamentos principais e estimativa de investimento inicial.

 28 > FAÇA PERMUTAS
Quando decidiu, em 2003, criar o provedor de internet Gigalink em Nova Friburgo (RJ), Osvaldo Júnior, 44 anos, tinha R$ 30 mil para investir. Boa parte do dinheiro foi gasta em tecnologia e, com isso, faltou verba para outras áreas, como marketing. Para solucionar o problema, Júnior procurou veículos de comunicação locais e ofereceu internet em troca de anúncios. “Se a publicidade custava R$ 800, eu oferecia serviços no mesmo valor ao jornal”, diz. Hoje, a Gigalink, que atua em todo o estado do Rio de Janeiro, fatura R$ 7 milhões e deve crescer 30% em 2011.

 29 > ESTIMULE A PROPAGANDA BOCA A BOCA
Não custa nada e pode ser a alma do negócio. Grande parte dos consumidores confia mais na indicação de um amigo do que em ações publicitárias. Porém, para que a iniciativa seja bem-sucedida, é fundamental oferecer produtos de qualidade a preços justos.

 30 > INVISTA EM MARKETING
O marketing é a alma do negócio de Juliano Donnici, 28 anos. Desde que montou, no Rio de Janeiro, em outubro, o site de compras coletivas Sirva-se, voltado para gastronomia, ele reinveste 50% do faturamento mensal em marketing. Além de gastar R$ 3 mil em média por mês com e-mail marketing e usar links patrocinados, Donnici não dispensa ações criativas feitas off-line. “Contratamos um avião para fazer propaganda na praia. A hora sai em torno de R$ 1.200, mas o retorno é positivo, porque ajuda a fixar a marca na cabeça das pessoas”, afirma o empreendedor, que pretende fechar 2011 com um faturamento de R$ 2 milhões.

31 > FINANCIE EQUIPAMENTOS DIRETAMENTE
Segundo José Roberto Filho, sócio-diretor da JR&M assessoria contábil, sai mais barato do que tirar antes um empréstimo no banco e, em seguida, efetuar a compra. Isso porque o financiamento direto garante a operação, caso haja inadimplência.

 32 > ABRA UMA LOJA VIRTUAL
O Brasil tem hoje cerca de 67 milhões de usuários conectados à internet. Com o aumento da banda larga e da segurança dos meios de pagamentos a tendência é que as pessoas passem a comprar mais pela web. Quem não quer contratar um webdesigner e um programador para fazer o site, pode optar por sistemas prontos. O mercado livre lançou recentemente o Mercado Shops, ferramenta gratuita integrada ao Mercado Pago que possibilita montar uma página de e-commerce com identidade visual e domínio próprios, controle de vendas, cadastro de compradores e outras facilidades administrativas. A Locaweb também lançou o WebStore, com planos a partir de R$ 59 ao mês.

 33 > PROCURE POR UM ANJO
Quem não tem recursos e não quer pedir empréstimos pode ir atrás de um investidor anjo. “É uma tendência que ganha visibilidade no Brasil. Grupos como o Gávea Angels, do Rio de Janeiro, e o Floripa Angels, de Florianópolis, são formados por executivos de grandes empresas e empreendedores experientes que querem investir, em geral, até R$ 1 milhão em novos negócios”, afirma Enio Pinto, gerente da Unidade de Atendimento Individual do Sebrae. O que diferencia esse tipo de investidor de um financiamento tradicional é o comprometimento que ele terá com a parceria. O anjo não se limita a dar dinheiro e cobrar resultados. Ele divide seu conhecimento gerencial com os donos da empresa.

 34 > TOME CUIDADO COM GASTOS PEQUENOS
Certos itens baratos, quando somados, podem pesar no orçamento da empresa. Canetas, clipes, lápis e blocos de anotação têm preços aparentemente irrisórios, mas são de consumo rápido. Se não houver controle geram despesas desnecessárias. Em setores como o de restaurantes, cabeleireiros e lavanderias é preciso ficar atento até às despesas com centavos, porque o ganho vem do giro.

 35 > DESCUBRA O GOOGLE
O gigante da internet disponibiliza uma série de ferramentas gratuitas. Confira:

> GOOGLE DOCS: é um processador de planilhas de cálculo, de textos e de apresentações. Os documentos ficam armazenados na nuvem e são acessáveis de qualquer lugar, desde que tenha internet.
> GOOGLE APPS STANDARD: o serviço é gratuito para até 50 licenças. A ferramenta reúne o gerenciamento de e-mail corporativo, documentos, calendário e mensageiro instantâneo. É preciso ter um domínio na internet, que custa em média R$ 15.
> GOOGLE PLACES: você se cadastra na ferramenta e, quando clientes em potencial pesquisarem endereços próximos aos de sua empresa no Google Maps, eles visualizarão dados do seu.
> GOOGLE TRENDS: possibilita ver quais são as palavras mais buscadas no Google, mostrar em quais regiões do mundo determinado termo é mais procurado e confrontar a popularidade entre termos na busca, além de permitir comparar o tráfego entre websites.
> GOOGLE ANALYTICS: muito útil para obter dados sobre o tráfego do seu site. Com ele é possível saber quantos usuários visitam a página diariamente, quanto tempo eles permanecem e de que local vêm.
> GOOGLE ADWORDS: programa de links patrocinados. Nele, os interessados decidem quanto querem investir por mês para ter um espaço de destaque nas páginas de busca do Google.

 36 > EXPLORE A MICROSOFT
Assim como o Google, a empresa de Bill Gates presta serviços de graça aos empreendedores. Veja abaixo o que ela oferece.

> GRÁTIS É MELHOR: o portal dá treinamento gratuito de programas como Word, Excel, Access e Powerpoint, além de disponibilizar planilhas de amortização de empréstimos, movie maker, agenda de ausência de funcionários e banco de dados, entre outros.
> WINDOWS COMMUNICATOR: software para bate-papo. Pelo communicator pode-se realizar chamadas via VoIP e teleconferências.
> WINDOWS SHAREPOINT: o sharepoint serve para compartilhar informações da empresa. Dentro da biblioteca de documentos é possível que o gestor defina os arquivos aos quais os integrantes da equipe podem ter acesso e em quais é permitido fazer modificações. Se um colaborador perdeu uma reunião, por exemplo, ele visualiza a ata e contribui posteriormente.
> SKYDRIVE: pendrive virtual que grava na nuvem até 25 GB. A plataforma permite organizar o conteúdo por pastas, definir quem pode acessá-las e proteger tudo com senhas.

 37 > PONHA A MÃO NA MASSA
Antes de montar a empresa, faça um estágio em algum negócio semelhante ao que deseja abrir. Isso ajuda a conhecer a essência do empreendimento, ver o que pode ser replicável, o que deve ser melhorado e evita ser pego de surpresa em situações adversas.
 38 > TENHA UM SMARTPHONE
Embora não seja barato, o custo-benefício compensa. O celular permite acessar a internet, mandar e-mail, conferir agenda, fazer pesquisas em sites de buscas e baixar uma série de aplicativos úteis para a organização do negócio.

 39 > ECONOMIZE ENERGIA
Aproveite a luz natural e opte por lâmpadas fluorescentes, que gastam 60% menos energia do que as incandescentes. Oriente funcionários a desligar as luzes ao sair de um ambiente. “Uma hora antes de terminar o expediente, abra as janelas e desligue o ar-condicionado. Num período de oito horas, a economia diária é de 12,5% e de quase um mês ao final de um ano”, afirma Marcelo Aidar, coordenador adjunto do centro de empreendedorismo e novos negócios da FGV.

 40 > ESTEJA DISPOSTO A FAZER DE TUDO UM POUCO
No começo, as equipes geralmente são reduzidas e o dono tem de exercer funções que no futuro serão destinadas a outros funcionários. É comum nos primeiros meses o proprietário cuidar do administrativo, atender ao telefone e lidar diretamente com clientes. Nessa fase, por mais que seja cansativo, é importante não deixar que a falta de mão de obra afete a qualidade do produto ou serviço.
Fonte: PEGN - Ana Cristina Dib- < http://revistapegn.globo.com/Revista/Common/0,,EMI208195-17171,00-ABRA+SUA+EMPRESA+A+CUSTO+QUASE+ZERO.html>

Britânico dá 5 dicas de como fazer sucesso no YouTube


Aprender com os erros dos outros e evitar o "roubo" de conteúdo são dicas fundamentais para ter sucesso com vídeos na internet. É o que diz Tom Ridgewell, um inglês de 20 anos que já conseguiu 55 milhões de visitas em seu canal no YouTube.

Ridgewell, mais conhecido como TomSka, possui dúzias de vídeos publicados, como pequenos curtas-metragens de comédia e desenhos animados. Ele ganha milhares de libras por mês, graças à renda proveniente dos anúncios em seus vídeos.

Em entrevista à BBC, o inglês deu cinco dicas de como fazer sucesso - e dinheiro - com vídeos na internet.

1) Aprenda com os erros dos outros. TomSka diz que assistir a muitos vídeos na internet é fundamental para saber o que faz sucesso e o que não faz. Para ele, mais importante ainda é aprender os erros daquilo que não funciona.

"É isso que realmente separa os homens dos meninos", diz.

2) Corte o que é desnecessário. Para o inglês, bons vídeos devem ir diretamente ao ponto e não "enrolar" o internauta.

"Se a coisa legal em seu vídeo é um filhote de gato levando um tombo, mostre somente o filhote de gato levanto o tombo".

3) Produza vídeos com bom áudio. Segundo TomSka, não importa a câmera que você usar: se o som for ruim, você perderá o seu público.

Uma dica que o inglês dá é comprar um microfone e gravar o som na pós-produção, quando o vídeo é editado. "É mais fácil do que conseguir uma câmera que tenha um bom microfone acoplado", afirma.

4) Use conteúdo "virgem". Para TomSka, "roubar" músicas de artistas conhecidos impede um vídeo de fazer sucesso, já que o YouTube exclui conteúdos que violem direitos autorais. "Assim, ninguém vai conseguir financiá-lo, e você não vai ter nenhum dinheiro", diz.

"Se você tiver um amigo em uma banda, ou se você estiver em uma banda, use esta música", afirma o inglês.

5) Construa sua comunidade. TomSka afirma que ter muitos amigos no YouTube e fazer constantemente novas relações é fundamental para chegar ao topo. "Tenha um monte de pessoas falando a seu respeito", diz.

Fonte: BBC Brasil - disponível: http://www.bbc.co.uk/portuguese/noticias/2011/04/110422_youtube_dicas_rp.shtml

Michael Porter: posicionamento competitivo?
O novo aprendizado



Michael Porter é autor dos best sellers "Vantagem Competitiva" e "Estratégia Competitiva". Ambos confirmam suas previsões sobre a vinda do atual período de turbulência. A recessão pós-nova economia revigorou suas teorias e princípios. Porter questionou, por exemplo, a sensibilidade da economia de países emergentes como o Brasil à flutuação de índices e do câmbio. Se o câmbio vai bem, o país vai bem, se a economia vai mal, o país vai mal. Segundo ele, precisamos quebrar esses paradigmas de imitação e evoluir para novos paradigmas baseados em estratégia. Por que ainda medimos desempenho em taxa de crescimento, por exemplo? Por que não lucro (ROI)? Por que ainda valorizamos empresas com base em parâmetros vazios como stock value? Graças a isso, os anos 90 foram ruins para os defensores de modelos estratégicos. Simplesmente não houve estratégia durante a revolução da nova economia.

Nossos modelos ainda estão baseados na eficácia operacional, ou seja, assimilar, atingir e ampliar a melhor prática. Por isso os benchmarks estão em voga. Só que não basta simplesmente copiar as melhores práticas. Elas estão situadas em outros contextos, com outras culturas. Um modelo vencedor em uma organização não necessariamente será vencedor em outra. Se uma empresa quiser copiar, terá que copiar tudo, o que é virtualmente impossível. Temos que possuir um Posicionamento Estratégico, escolher fazer algo que temos muita competência e que nossos clientes valorizam. Usar isso como diferencial competitivo exclusivo e sustentável. Não correr a corrida dos outros, mas definir a sua corrida.

Porter apresenta um teste para verificar se nossa empresa possui uma estratégia:

1. Proposta de valor diferente do competidor. Não oferecer o mesmo valor, mas sim um diferente. Ele cita o exemplo do sabonete Neutrogema. Tem que saber o que o consumidor valoriza num sabonete. Para alguns é a consistência, para outros o perfume, outros preferem os hipoalérgicos. Você deve ser único em alguns itens valorizados por uma categoria de clientes que se pode isolar e trabalhar. Não dá para ser bom em todos os fundamentos. Por exemplo, sabonete não deve ser posicionado como um produto de limpeza. É um produto de saúde (não deve se misturar no supermercado com produtos de limpeza).

2. Sua cadeia de valor é diferente dos concorrentes? Um processo produtivo que envolve uma cadeia de valor diferente do concorrente implica modelos de agregação de valor diferente, dando espaço para o desenvolvimento de características diferenciadoras no produto ao longo do processo.

3. Você já fez trade-offs? Para focar a atenção em uma determinada atividade ou característica, você é obrigado a abrir mão de outra que seja mutuamente exclusiva. Assim, seus competidores não o copiarão com facilidade porque a importância relativa da atividade/característica que terão que abrir mão é diferente da importância que você dá. Trade-off é poder escolher o que não fazer em benefício de poder fazer outra coisa.

4. As atividades da cadeia de valor coincidem? A Southwest Airlines baixou seus custos, otimizando o uso de recursos (aviões deveriam ficar mais tempo no ar do que os outros - média de 20 min no chão). Esse modelo de serviço os torna mais eficientes porque todas as atividades giram em torno dessa estratégia, tornando-se difícil para os competidores imitarem. Eles podem até copiar uma ou outra iniciativa, mas para conseguir vencer, eles teriam que copiar toda a estratégia, o que é virtualmente impossível, pois teriam que copiar toda a cadeia de valor.

5. Você tem senso de direção? Não dá para ficar mudando de direção o tempo todo.

Porter discorreu também sobre a estratégia após a Internet. Os recados principais que ele deixou foram:

• Internet por si só não é estratégia, mas a forma como ela é usada pode ser estratégica. As ponto-com não são um novo tipo de empresa, é só mais uma forma de se fazer negócios.
• A internet pode até gerar diferencial, mas não necessariamente é sustentável, pois é facilmente copiável.
• A internet só faz sentido se for integrada às operações da empresa de forma única e inimitável.

Na verdade, a internet está criando novos setores da economia, mas sua principal influência está em reformular, em maior ou menor grau, a competição nos setores estabelecidos. Maior é o impacto dessa competitividade quanto maior for a dependência da informação. O grande problema da internet era que as empresas achavam que podiam competir só com preço. Trata-se de um argumento muito fraco para sustentar uma estratégia. Essas empresas não tinham estratégia. Sua "estratégia" era aumentar escala, aumentar a receita, serem pioneiros, preços baixos e eficácia operacional. Só que essa era a "estratégia" de TODAS as empresas. Onde está o diferencial competitivo? Isso é o que Porter chama de Convergência Competitiva, ou seja, uma forma destrutiva de competição que promove o canibalismo mútuo sob as mesmas bases competitivas.

Os principais desafios desse tipo de competição são os relacionamentos que mudam profundamente. Porter retoma um de seus clássicos conceitos: As pressões competitivas. Os clientes, por exemplo, possuem um poder maior de negociação. É muito difícil retê-los neste ambiente, praticamente não há como impor a eles seus custos de mudança. Basta um "click" e eles já mudaram, sem nenhum custo. Os fornecedores do tipo intermediários perdem espaço porque a Internet aproxima fabricantes de consumidores, viabilizando transações diretas entre as partes, sem a necessidade de distribuidores, brokers, representantes e outros modelos da mesma categoria. Entre os competidores, há uma sensível redução das barreiras à entrada no mercado, uma grande dificuldade em manter ofertas exclusivas, uma ampliação do mercado geográfico que afeta os mercados locais e uma dura competição na base do preço, com a busca da redução dos custos variáveis.

Fonte: HASHIMOTO, Marcos. Michael Porter: posicionamento competitivo? O novo aprendizado. Disponível em: . Acesso em: 06 jun. 2008.

terça-feira, 19 de abril de 2011

domingo, 10 de abril de 2011

Respostas para suas Perguntas !


  • Quando a concorrência com relação a um de seus produtos for muito acirrada, entre as várias hipóteses considere a que se traduz em retirá-lo da linha de fabricação. Talvez esse possa ser o melhor caminho.
  • Não hesite em submeter o seu produto a testes e competições. Se seu produto for útil, bom e de preço acessível, também deverá ter mercado.
  • A distribuição gratuita de um produto inédito poderá ser um acelerador de vendas. Um experimento e uma demonstração ao vivo podem ser mais úteis que uma excelente justificativa técnica por escrito.
  • O seu melhor vendedor é um revendedor motivado. Traga o seu revendedor para dentro de sua organização para opinar sobre seus planos.
  • Toda economia de um país opera em ciclos. Nunca se esqueça disto. Daí, o fato de  sermos obcecados pela exportação. Ela, entre outros fatores positivos, amortece o efeito negativo de tais ciclos.
  • Não se comercializa um produto antes que ele atinja a qualidade desejada. Deve haver uma interação entre produtor e consumidor.
  • A propaganda informa sobre o produto. Uma campanha vigorosa contribui significativamente para a motivação dos revendedores. Não pressione os revendedores com quotas obrigatórias de vendas. Da mesma forma, não os deixe angustiados com a falta de seus produtos.
  • Competição que conduza as organizações a uma guerra de preços, a uma guerra organizacional, não é uma competição sadia.
  • Não existe, no campo de bens duráveis de consumo, venda de um produto sem que o mesmo esteja acompanhado de um pacote de serviços.
  • A saúde do comércio está na pontualidade dos pagamentos.
  • À visita de um cliente atípico e inesperado, poderá corresponder um desenvolvimento de mercado antes insuspeitado.
  • Quando você consegue um patente, significa que uma idéia foi desenvolvida, um trabalho sistêmico foi estruturado e direitos de outros foram respeitados e defendidos. Nunca se esqueça disto.
  • A negociação de preços com fornecedores e revendedores nunca deve ser emocional. Você também não deve partir da premissa de que a razão esteja sempre de seu lado. O acordo final deve resultar de uma discussão técnica e detalhada, que possa orientar as argumentações e posicionamentos de todas as partes.
  • Fornecedores e revendedores são uma extensão de seu grupo. Trate-os como se fossem quase que um centro de negócios seu. Se eles prosperarem, você também prosperará.
  • Todo produto tem um preço justo. Se você tiver condições de aplicar o preço justo, sempre terá condições de convencer o cliente.
  • O público e a opinião do consumidor condicionam o planejamento e os níveis de produção de uma organização.
  • Não existem vendas se não houver previsão de vendas.
  • Um produto estrangeiro similar ao seu deve ser estudado e analisado criteriosamente. Ele é sempre um referencial para sua própria produção.
  • A crise de um distribuidor tradicional seu também é sua. Trate de ajudá-lo e apoiá-lo no equacionamento e solução de seus problemas. Ambos são farinha do mesmo saco: você e ele.
  • Nenhuma redução de preços poderá ocorrer sem um estudo criterioso do custo de cada componente do produto.
  • É extremamente importante promover reuniões sistemáticas com revendedores. Em várias circunstâncias os revendedores participarão do planejamento integrado de sua organização.
  • Objetivamente: a toda crise com revendedores deve seguir-se um novo plano de vendas.
  • Sempre que houver justificativa social, não hesite em diminuir seus preços de venda.
  • Um dos pontos mais desconhecidos do marketing é a demanda reprimida para um determinado produto. Esta demanda poderá ser explicitada, desde que o produto apresente excelente qualidade e preços acessíveis.
  • Uma informação estratégica obtida no seio da família organizacional pode estancar e paralisar todo um esforço de planejamento e ação já realizados.
  • Veja se você é um vendedor de produtos ou um vendedor de produtos e serviços. Neste último caso, o esforço de planejamento deve contemplar sempre asa duas linhas de ação.
  • A postura mais correta para a gestão de marketing está na permanente avaliação dos prós e contras, e reflexão constante das atividades de interface organização-consumidor, levando em conta os dois ambientes: o positivo e o negativo. Aspectos negativos, bem estudados na área de marketing, serão insumos corretos para expansão de resultados positivos na mesma área.

Fonte: LOBATO, David. Sentenças organizacionais nas áreas de comercialização e marketing.FGV Online, 2008.

sábado, 9 de abril de 2011

Como entrevistar um candidato ao trabalho?

Tem feito algumas entrevistas de recrutamento para meus clientes. E percebo que os empresários tem uma certa insegurança no ato da entrevista e na escolha do candidato. Então... seguem algumas dicas:



A entrevista

Preparação

A preparação de uma entrevista é tão importante quanto a sua realização. Tudo deve acontecer com dia, hora e local marcado. Para isso, recomenda-se que o selecionador:

•    Escolha um local reservado, com conforto, sem interrupções.

•    Prepare cuidadosamente esse ambiente. Prefira mesa redonda ou posicione a cadeira do candidato ao lado da mesa do entrevistador e não do lado oposto. Evite estímulos visuais intensos como quadros chamativos, miniaturas e coleções que desviem a atenção do candidato.

•    Considere o “quebra gelo” . Se assim for, deixe disponível água e café.

•    Livre-se dos compromissos imediatos. Ele precisará de tempo e tranqüilidade.

•    Leia antes o currículo do candidato e assinale o que lhe chama a atenção - informações não disponíveis ou que deseja aprofundar, inconsistências nos períodos, na formação escolar.

•    Conheça os resultados dos testes e entrevistas anteriores. Estude-os detalhadamente. Assinale suas dúvidas e hipóteses. Consulte as pessoas que tiveram contato com o candidato e colha opiniões e informações que possam contribuir para uma avaliação prévia.

•    Livre-se dos pré-conceitos e dos preconceitos.

•    Defina um roteiro básico a ser seguido, em função dos objetivos esperados; das competências necessárias para a posição em aberto, da estratégia e da cultura da empresa, daquilo que foi captado do currículo e dos resultados de testes e entrevistas anteriores. No caso de entrevista tradicional, direcione as questões para o que o candidato FARIA. Se a entrevista tiver um foco comportamental, direcione-as para o que o candidato FEZ (procure comportamentos passados).

•    Revise o roteiro antes do início da entrevista. Esteja certo de que as perguntas formuladas são apropriadas para dirimir as dúvidas e checar hipóteses; investigar conhecimentos, habilidades e atitudes; identificar características positivas e negativas de modo a atender os objetivos esperados, bem como avaliar o potencial de crescimento do candidato.

•    Planeje o encerramento e os próximos passos. Defina um tempo no final da entrevista, para que o candidato faça perguntes. Insira estas informações no seu roteiro, para não esquecer de comunicá-las ao candidato.

•    Tenha em mãos todo o material necessário para começar a entrevista.

•    Caso haja mais de um selecionador, a preparação deve ser feita em conjunto.


Realização

Recomenda-se que entrevista leve entre uma hora e uma hora e 30 minutos de duração, no máximo.
Receba o candidato na hora marcada. Atrasos aumentam a ansiedade e denotam desorganização.

•    Apresente-se. Faça um rapport para quebrar o gelo. Deixe o candidato à vontade. Esclareça quanto aos objetivos e procedimentos da entrevista. Faça perguntas sobre o andamento do processo seletivo até então, confirme dados iniciais.

•    Tome notas, registre comentários importantes usando palavras-chave, de forma que você se lembre do que se trata, ao avaliar a entrevista.

•    Não julgue o candidato nos primeiros 30 segundos.

•    Siga a trilha do roteiro. Inicie com perguntas simples sobre a sua vida profissional, “sinta” a receptividade do candidato e, só depois, investigue sua a vida pessoal.

•    Ouça atentamente o que o candidato tem a dizer e respeito o seu silêncio.

•    Observe o não-verbal do candidato – o corpo fala. Observe a consistência entre o dito e o não dito.

•    Faça as perguntas adequadas, no momento correto, de forma correta.

•    Faça perguntas, mesmo não planejadas no roteiro, que possam mostrar uma visão contrária, sempre que necessitar investigar algum ponto muito positivo ou negativo.

•    Observe competências e compare-as com as que você identificou em contatos anteriores com o candidato, durante a dinâmica de grupo, por exemplo, mas não conclua. Anote.

•    Domine a entrevista e não se deixe dominar.

•    Não se esqueça de fornecer ao candidato, oportunidades para ele fazer perguntas e informá-lo dos próximos passos.

•    Conclua e passe para a etapa de avaliação.

Dica: ao entrevistar vários candidatos para a mesma posição em aberto, faça as mesmas perguntas, observando as diferenças pessoais e as hipóteses levantadas nos resultados anteriores.

Terminou a entrevista? Avalie. Em caso de ainda restarem dúvidas, faça novas entrevistas e se julgar necessário, peça a alguém que também entreviste o mesmo candidato.

Avaliação

A etapa de avaliação deve ocorrer imediatamente ao término da entrevista.  Seguem algumas perguntar para ajudá-lo na etapa de avaliação.

•    As etapas de preparação foram todas cumpridas, ou seja, preparei o ambiente, tive acesso e analisei as informações disponíveis, preparei o roteiro?

•    Durante a realização, deixei o candidato à vontade, me abstrai de preconceitos, fiz as perguntas corretas no momento correto, conduzi a entrevista para que o entrevistado fornecesse as informações que eu necessitava? “Quando na entrevista eu disse, ‘fique à vontade”, ele imediatamente pôs os pés em cima da minha mesa.”

•    Ouvi atentamente? Observei o candidato?

•    Antes de encerrar a entrevista, deixei um espaço para considerações e perguntas?

•    Eu estava realmente me sentindo confortável durante a realização da entrevista?

•    O candidato demonstrou as competências que necessito para a posição atual e crescimento futuro?

•    Qual a aplicabilidade da experiência do candidato para a posição em aberto e para o aproveitamento futuro?

•    O candidato se adaptará à cultura da empresa, se entrosará com seus superiores e pares com quem estaria trabalhando?

•    Agi com ética?


Check List
Almeida (2004) complementa com questões relevantes para o entrevistador:

•    Sente-se razoavelmente confiante quanto ao candidato que acaba de entrevistar?

•    Conseguiu o tipo de informação que precisa na entrevista?

•    Quais aspectos da entrevista foram menos satisfatórios?

•    Poderia tê-los aprimorado, perguntando ou ouvindo melhor?

•    Vê formas de melhorar a entrevista par a próxima vez?

•    É necessário entrevistar o candidato outra vez para complementar dados?

Fonte
A ENTREVISTA. Você S/A, São Paulo, mar. 1999.

terça-feira, 5 de abril de 2011

Competitividade é estratégia decisiva




[...] Para se ter uma idéia de empresa competitiva suponha que numa mesma rua existam duas empresas A e B, que exploram o mesmo segmento de mercado e se dedicam ao comércio de eletrodomésticos. Ambas têm lucros, mas a empresa A registra uma média de faturamento mensal de R$ 300 mil, enquanto a empresa B fatura R$ 180 mil por mês. Isso significa, portanto, que a empresa A apresenta índices de desempenho e lucratividade muito melhores que a sua concorrente. Essa é a conclusão mais evidente, mas não está necessariamente correta.

Outros indicadores e índices da empresa B podem muito bem ser mais favoráveis do que os da A. Por exemplo: a empresa B possui apenas 5 vendedores, contra 11 da A, e está instalada numa loja com área melhor. Ou seja, seus custos fixos e variáveis são mais reduzidos, sua estrutura é mais enxuta, as decisões ocorrem com maior agilidade e a tendência de expansão mostra-se mais clara quando comparada com as possibilidades da concorrente.

Pode-se concluir, portanto - e agora com mais segurança -, que a empresa B parece ter um perfil mais competitivo e está mais aparelhada para enfrentar os desafios dos novos mercados do que a empresa A, apesar da discrepância em termos de faturamento.

O exemplo dessas duas empresas hipotéticas não é definitivo, já que a avaliação se baseou em um número restrito de indicadores de desempenho. O faturamento bruto também é um indicador importante, mas a lucratividade só será apurada depois de considerados outros indicadores, como a dedução das despesas que envolvem as etapas de comercialização.

Supondo que a empresa A fature R$ 300 mil por mês, com 11 vendedores, conclui-se que seu faturamento por vendedor é de R$ 27,2 mil, enquanto a relação da empresa B seria de R$ 36 mil por vendedor. Se a primeira empresa ocupa uma área de 150 metros quadrados, seu faturamento por metro quadrado será de R$ 2 mil, contra R$ 2.571 por metro quadrado da segunda, que ocupa uma loja com 70 metros quadrados. Esses dois indicadores da empresa B são seguramente mais positivos, mas também não bastam para garantir que ela seja de fato competitiva.

Existe um número imenso de indicadores de produtividade e competitividade, como faturamento bruto, relação faturamento/número de empregados e relação faturamento/área ocupada. São indicadores financeiros, não-financeiros, setoriais, regionais, entre vários outros. Porém, é necessário identificar os que mais se apliquem ao seu negócio, como ferramentas de análise e avaliação.

Alta qualidade, bom serviço, inovação e preço são certamente os fatores-chave para o sucesso num ambiente competitivo. No entanto, esses atributos são quase commodities. Sem eles, a empresa está fadada ao fracasso. Com eles, a empresa entra no caminho do sucesso.

As companhias precisam aprender novas formas de concorrer, que incluam capacidade para desenvolver produtos e fornecê-los mais rapidamente, para ter um produto com melhor projeto e estilo, para aumentar a oferta de mais vantagens, para construir um relacionamento mutuamente vantajoso com o cliente no longo prazo e assim por diante.

Cabe, porém, a cada empresa encontrar o seu mix de estratégias e definir os melhores caminhos para o sucesso.

Segundo Philip Kotler, o empreendedor deverá perseguir um conjunto de ferramentas ou estratégias visando obter sucesso num ambiente competitivo. São elas...

  • qualidade;
  • serviço;
  • menor preço;
  • participação no mercado;
  • personalização;
  • melhoria contínua do produto;
  • inovação.
 Fonte: COMPETITIVIDADE é estratégia decisiva. Revista da Madeira, nº 84, out. 2004.

sábado, 2 de abril de 2011

Vagas para pessoas empreendedoras



Incubadora de empresas está oferecendo serviço de assistência e consultoria

Há seis anos funcionando no bairro do Ermitage, o projeto de apoio ao empreendedor feito em parceria com FACERJ, SEBRAE e ACIAT, com apoio da Prefeitura de Teresópolis continua crescendo e com isso está convidando novos candidatos a fazer parte desta história de sucesso.

O projeto do Núcleo Empreendedor de Teresópolis abrange empresa de diversos setores de atuação, como informática, vestuário, marcenaria, entre outros. O projeto começou como uma Incubadora de Empresas, que tem sua origem na Europa e nos Estados Unidos na década de 50. Há hoje cerca de 3000 incubadoras de empresas espalhadas pelo mundo, sendo que 800 delas estão instaladas nos Estados Unidos. No Brasil, as incubadoras começaram a ser criadas em meados da década de 80, alcançando um crescimento substancial nos últimos anos da década de 90.

“A gente tem aqui uma estrutura física, ele paga uma quantia ínfima para ajudar na manutenção do prédio onde ele vai ficar, então praticamente não existe aluguel, coisa que ele teria que pagar se tivesse no mercado. A parte mais importante de tudo é a assistência que ele vai ter, então a gente dá treinamento, consultoria, a gente bate muito na questão de gestão, que é uma coisa importante, pois as pessoas as vezes abrem a empresa e começam no ilegal e não sabem analisar o que está acontecendo. Quando vão ver antes de fazer dois anos tem que fechar porque já está com dividas”, explicou a gerente do Sebrae – RJ, Jaqueline Baptista.

O estabelecimento das empresas dentro do projeto proporciona que a taxa de mortalidade desses empreendimentos seja minimizada. Este acolhimento ao empreendedor facilita a geração de emprego, renda, e estimula, a partir da demonstração do sucesso de suas empresas, uma atividade empreendedora dentro da própria comunidade. Jorge Esteves está tendo toda a assistência para sua empresa para produzir produtos inovadores para o mercado: “Tenho uma estante multifuncional que é patenteada, o modelo de utilidade, a marca e parte industrial e fabrico agora também divisórias de ambientes que tem a vantagem que ela já vem acabada de um lado e do outro”.

O Net é um ambiente que estimula a criação e protege o desenvolvimento de novas empresas, abrigando estes negócios por um período de tempo limitado e se destaca pelos bons resultados de pesquisas em produtos e serviços. Com isso, fortalece a atividade econômica local.

“Muitas pessoas acham que precisa ter perfil para empreender para montar seu negócio, não precisa ter perfil, isso não existe, o perfil se constrói. O empreendedorismo é um processo, não é uma característica, então a gente consegue, através das pessoas que tem uma boa idéia, transformar em um plano de negócios e ela ter sucesso com aquilo, ter lucratividade com o seu negócio”, explicou o gestor do projeto Flávio Gueiros. Ele afirmou ainda que não há restrição para qualquer pessoa que tenha uma boa idéia: “É uma diferenciação que o mercado pede, a inovação tecnológica, a diferenciação competitiva, as estratégias que ainda não estão no mercado. Se fosse assim, o Facebook não entrava porque o Orkut dominava o mercado”.

Quem se interessar em fazer parte do Net, pode pedir outras informações pelos telefones 2743-6696 e 2743-6697.

Fonte: Jornal O Diário - Marcus Wagner - foto: Rodrigo Ribeiro

sexta-feira, 1 de abril de 2011

Secretaria fortalece a micro e pequena empresa, avalia Sebrae

Presidente da instituição, Luiz Barretto, diz que a criação do órgão é positiva, porque dá ao segmento uma representação maior junto ao governo.

Brasília - A presidenta Dilma Rousseff enviou ao Congresso Nacional o texto do projeto de lei que cria a Secretaria da Micro e Pequena Empresa, que terá status de ministério e será ligada diretamente à Presidência da República. A mensagem enviada ao Legislativo prevê a criação do cargo de ministro de Estado, de secretário-executivo e de 21 cargos em comissão, segundo edição extraordinária do Diário Oficial da União publicada no fim da noite do dia 31 de março.
Ao chegar ao Congresso, o texto foi convertido no Projeto de Lei nº 865/2011. Leia aqui na íntegra.

A criação de uma pasta para as micro e pequenas empresas na Esplanada dos Ministérios  é uma promessa de campanha da presidenta e fortalece o segmento, na avaliação do presidente do Sebrae, Luiz Barretto. “A criação do ministério é muito positiva, porque dá ao segmento uma representação maior junto ao governo. As micro e pequenas empresas são hoje 99% do total de empresas no Brasil, responsáveis por mais da metade dos empregos, e geram 20% do PIB, com potencial para crescer ainda mais. O ministério deverá reforçar a sinergia do governo com o Sebrae”, ressalta Barretto.

Segundo o projeto enviado ao Congresso, a secretaria terá a função de formular políticas e diretrizes de apoio ao segmento, articular programas de incentivo e promoção de arranjos produtivos locais, coordenar ações de qualificações e extensão empresarial e formular programas de competitividade e inovação voltados às micro e pequenas empresas.
A secretaria participará ainda da formulação de políticas voltadas ao cooperativismo, ao associativismo e à oferta de microcrédito, além de incorporar estruturas do Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior, do Ministério do Trabalho e Emprego e do Ministério do Planejamento.
Mais avanços
“A criação da secretaria é parte do processo de fortalecimento dos pequenos negócios após a Lei Geral e o advento da figura jurídica do Empreendedor Individual. Com a secretaria, as micro e pequenas empresas passam a contar com um interlocutor no governo federal, o que vai possibilitar novos avanços nos próximos anos”, diz o diretor-técnico do Sebrae, Carlos Alberto dos Santos.
São consideradas microempresas as pessoas jurídicas optantes do Simples Nacional que tenham receita bruta anual igual ou inferior a R$ 240 mil. Já as pequenas empresas são as que faturam no máximo R$ 2,4 milhões por ano. Ao Sebrae, entidade privada sem fins lucrativos criada em 1972, cabe a promoção da competitividade e o desenvolvimento sustentável destes empreendimentos.

A instituição atua também com foco no fortalecimento do empreendedorismo e na aceleração do processo de formalização da economia por meio de parcerias com os setores público e privado, programas de capacitação, acesso ao crédito e à inovação, estímulo ao associativismo, feiras e rodadas de negócios.

Serviço
Agência Sebrae de Notícias: (61) 3243-7851/ 3243-7851/ 3243-7852/ 8118-9821/ 9977-9529
Central de Relacionamento Sebrae: 0800 570 0800
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