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sexta-feira, 30 de março de 2012

Share of Time, o novo parâmetro de mercado

Tempo das pessoas é hoje a medida necessária para conquistar e manter os clientes

Bruno Mello - MUNDO MARKETING



Rio de Janeiro - Relembre a frase de Francisco Alberto Madia de Souza, um dos pais do marketing no Brasil: "Hoje, a concorrência é ampla, geral e irrestrita por causa da moeda tempo. Vamos ganhar mais dinheiro, mas não teremos mais tempo. Teremos que fazer opções e descartar serviços. Nós já fazemos isso todo ano quando deixamos de usar um serviço e optamos por outro. Hoje, as crianças não esperam mais o Wii ligar. Elas pegam o iPad e saem jogando. Os meus netos fazem isso. As pessoas estão privilegiando tudo que está mais acessível e que poupa tempo".

O tempo se tornou fator chave na decisão por marcas, produtos e serviços porque não temos mais horas livres para comprar nem consumir tanto quanto nas últimas décadas. A vida contemporânea nos obriga a fazer escolhas a cada minuto. Falta tempo para tudo. Família, amigos, trabalho, você. Quantos não sentem a angústia de estarem em falta com os amigos? Quantos não dão mais conta de tudo o que têm para fazer no trabalho? Quantos já ouviram reclamação de familiares de que você não tem mais tempo para eles? Quantos não têm a consciência pesada por estar ausente da família? Quantos não adiam seus planos por não ter tempo para eles?

É uma reflexão cotidiana. Simples até, mas fundamental para enxergarmos que algo está mudando. Veja os índices de alimentação fora do lar. Cresce a cada ano o número de pessoas que fazem refeições na rua não somente porque têm maior poder aquisito, mas principalmente porque não têm mais tempo para cozinhar ou querem aproveitar este tempo para fazer outra coisa. Ter tempo livre e ocioso entrou na categoria aspiracional do Luxo. Poucos têm acesso.

Como ter o tempo das pessoas?

Por isso, devemos pensar em Share of Time antes de Market Share, Share of Wallet, Share of Mind ou Share of Heart. Sem o tempo das pessoas, é impossível conquistar seu coração, sua mente, sua carteira e o mercado. Primeiro, as marcas precisam conquistar a atenção do seu target, o que é cada vez mais difícil neste mundo fragmentado, divergente, digital, em rede, enfim, hipermoderno.

Atenção e interesse caminham juntos para conquistar o tempo do consumidor. Arrumamos tempo quando temos interesse por alguma coisa, não é? Para as marcas, o desafio é, além de ter um produto ou serviço inigualável, prestar serviço. Ajudar a comprar ao invés de vender. Ajudar as pessoas a viverem melhor. Facilitar a vida delas. Diverti-las diante de um mundo cada vez mais angustiante.

Como fazer isso? Com conteúdo para marcas. Criando desde uma Rádio SulAmérica Trânsito, que, no final das contas, ajuda as pessoas a chegarem em casa mais cedo ou não se atrasarem para o trabalho, até aplicativos para celulares inteligentes, passando por inúmeras plataformas e modelos voltando para o entretenimento e prestação de serviço.

quarta-feira, 14 de março de 2012

Participantes terão banco publicitário gratuito na Rio+20



O objetivo é mobilizar estudantes e profissionais de comunicação e agências de publicidade para a criação de peças que divulguem práticas sustentáveis.

Alana Gandra - AGÊNCIA BRASIL

Rio de Janeiro - As empresas, prefeituras e organizações não governamentais que estarão participando da Conferência das Nações Unidas sobre Desenvolvimento Sustentável, a Rio 20, contarão com um banco gratuito de campanhas de sustentabilidade. Esse banco de peças publicitárias será colocado à disposição dos interessados, para utilização gratuita, pela Associação Brasileira de Agências de Propaganda (Abap). A Rio 20 ocorrerá no Rio de Janeiro, entre os dias 20 e 22 de junho próximo.

Com o objetivo de formar o banco de peças de sustentabilidade, a Abap promoverá, a partir de abril, um concurso voluntário destinado a agências, estudantes e profissionais autônomos do setor.

"A gente está fazendo essa ação, agindo e inspirando, porque nossa intenção é disseminar o conceito da sustentabilidade durante a Rio 20", disse à Agência Brasil o presidente nacional da Abap, Luiz Lara. A ideia, explicou, é mobilizar estudantes e profissionais de comunicação e agências de publicidade nacionais para a criação de peças que divulguem práticas e atitudes sustentáveis.

Até o fim deste mês, deverá estar pronto o site onde poderão ser feitas as inscrições dos voluntários, informou o assessor da Abap nacional, Marcelo Diniz. As inscrições serão encerradas no dia 30 de maio. "A gente pede que as peças voluntárias que serão criadas observem os indicadores de sustentabilidade da propaganda brasileira". Esses indicadores foram lançados no ano passado pela Abap, em parceria com a Escola Superior de Propaganda e Marketing (ESPM).

Diniz disse que não há como estabelecer metas para o concurso, porque a iniciativa é uma coisa nova. "Nós não temos experiência". Tomando por base, porém, os festivais de propaganda nacionais, que recebem mais de 1.000 inscrições pagas por edição, no caso da Rio 20, cujas inscrições são gratuitas, a expectativa é ter pelo menos 1.000 inscrições de agências. Em relação às cerca de 700 escolas de comunicação existentes no país, Marcelo Diniz estimou que se cada uma enviar seis peças de propaganda para o concurso, já serão 4,2 mil peças.

No dia 11 de junho, a Abap colocará as peças do concurso de sustentabilidade em exposição na casa de eventos Vivo Rio, no Aterro do Flamengo. Elas ficarão à disposição no site da Abap (www.abap.org.br) durante um ano. Nesse período, as ONGs, governos e empresas privadas poderão usar a peça de sua preferência gratuitamente.

O acordo para a promoção da conferência da ONU foi firmado entre a Abap e o Comitê Nacional de Organização da Rio 20. As campanhas e materiais publicitários estão sendo criados de forma voluntária e sem custos.

Luiz Lara anunciou a realização em maio próximo, em São Paulo, do 5º Congresso Brasileiro da Indústria da Comunicação. Cerca de 2 mil profissionais de comunicação de todo o país participarão do encontro. O evento é pioneiro porque reunirá, pela primeira vez, as 35 entidades do Fórum da Indústria da Comunicação para discutir grandes temas da área. O congresso será aberto no dia 28 de maio, com palestra do Prêmio Nobel da Paz de 1984, o arcebispo sul-africano Desmond Tutu, sobre comunicação, liberdade e paz.

O setor da comunicação já representa 2% do Produto Interno Bruto (PIB) do país, lembrou Lara. "É uma indústria de ponta da economia criativa, que gera muitas riquezas, empregos e impostos", acrescentou.

De acordo com dados do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), o setor de comunicação brasileiro é formado por 113 mil empresas que empregam 711 mil pessoas. No ano passado, o setor pagou R$ 11,8 bilhões em salários e obrigações.

quinta-feira, 8 de março de 2012

Planos de Inovação - Parque Nacional


A soma das riquezas produzidas pelo setor de turismo, no ano passado, superou os R$ 1,4 bilhões, sob a ótica da oferta. Serviços de alimentação e transporte aéreo estão entre os segmentos de maior peso na soma. O cálculo foi feito com base no índice de 3,6% de participação do setor na economia brasileira, estimativa definida em estudos do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).

O Secretário executivo do Ministério do Turismo, Valdir Simão, afirmou, ontem (07/03), que políticas de governo e iniciativa privada trabalharão por um crescimento vigoroso do PIB - Produto Interno Bruto turístico nesta década. 

Desta forma, o Projeto de Fomento do Turismo no PARNASO e seu Entorno‏ anda a passos largos. Pois está estabelendo nesta etapa Planos de Inovação Turística para cada participante. Os produtos (permanentes e sazonais) visam oportunizar as atividades inovadoras das empresas, canalizando as características inovadoras das pessoas, assim como os fatores de gestão, processos e tecnológicos que podem influenciar a inovação, para o aumento de produtividade (interna) e de competitividade (externa). As inovações se constituem na melhor forma de aumentar a lucratividade significativamente.

E ainda farão parte de um  grupo de ofertas turísticas de unidades de conservação de proteção integral, e destinam-se à preservação integral de áreas naturais com características de grande relevância sob os aspectos ecológico, beleza cênica, científico, cultural, educativo e recreativo, vedadas as modificações ambientais e a interferência humana direta.

O Projeto de Fomento ao Turismo em Parques Nacionais e Entorno envolve a realização de ações inovadoras para integração, qualificação e ativação dos elos da cadeia produtiva do turismo, tendo como eixo indutor o desenvolvimento e a integração dos Parques Nacionais com os elos da cadeia. O público alvo do projeto inclui todos os atores do turismo do entorno dos Parques Nacionais, sendo relevante o envolvimento de empresários, gestores, guias e condutores, bem como do chefe do Parque e da sua equipe de gestão.

A Iniciativa é resultado da parceria firmada entre Ministério do Turismo, SEBRAE Nacional, Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade – ICMBIO, Associação Brasileira das Empresas de Ecoturismo e Turismo de Aventura – ABETA e os SEBRAE Estaduais.

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