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segunda-feira, 28 de fevereiro de 2011

Negociar e transformar

Ingrid Betancourt falou à audiência do Fórum HSM de Negociação com a elegância do coração sobre aspectos que incluem a mesa de negociação, mas vão além. Por esse motivo, emocionou e foi calorosamente aplaudida de pé.

"O tema ‘negociação' não é minha especialidade, mas quero compartilhar experiências que me parecem interessantes sob a ótica da negociação. Negociei como refém das Forças Armadas Revolucionárias da Colômbia, as Farc. Tudo era negociado no cativeiro, mas a partir da pior posição, que é a de não ter nada para oferecer em troca." Assim Ingrid Betancourt deu início à sua apresentação no Fórum HSM de Negociação, diante de uma audiência ansiosa por conhecer mais sobre sua história e ouvir sua lição de vida.

Não tendo nada a oferecer, Betancourt, sequestrada quando estava em campanha pela presidência da Colômbia, não podia agir como negociadora de fato. Além disso, o mundo para ela se apresentava invertido: o bom era mau, o mau era bom. Essa circunstância, somada a toda a dor por que passou nos seis anos de cativeiro na selva colombiana, levou-a a um processo de mudança em que valores, objetivos e prioridades foram questionados e reposicionados.

Assim ela começou a expor essa transformação, fazendo excelente síntese dos aspectos que mais tocam os negociadores em geral:

Sobre a relatividade do fator "tempo" e a perspectiva de futuro

"Quando estava na selva, tudo o que acontecia lá era definido em termos de bom e mau, mas exatamente opostos ao que existe no mundo da liberdade. Aqueles que decidiam, de algum modo, colaborar com os guerrilheiros, fazer o jogo deles, tinham de aceitar a perda de aspectos essenciais como ser humano. Assim, o que na selva era bom, porque trazia resultados, como melhor comida e vida menos difícil, na perspectiva da vida livre é ruim. Além disso, muitos de nós viviam situações próximas à da chamada Síndrome de Estocolmo.

Entendo, porém, que, quando estamos negociando algo que nos parece importante, a questão do tempo é muito relevante. Para mim, era essencial como eu mesma me julgaria em relação ao tempo quando estivesse livre. A única coisa importante para mim era o futuro perante meus filhos ou diante do espelho. Importava que eu não me sentisse envergonhada sobre o período em que estive nas mãos das Farc. Muitas vezes, contudo, perdemos essa bússola. Ela é importante não tanto por causa do olhar da sociedade, mas para termos respeito por nós mesmos, na perspectiva de nossa alma."

Sobre a relação com seus pares e a importância de pensar no outro

"Estávamos num cativeiro na selva, uma área rodeada de cercas, muito parecida com o que vemos em fotos de campos de prisioneiros da Segunda Guerra Mundial. Era uma situação muito degradante. Havia muito pouco espaço para dez pessoas estranhas juntas, que tinham de conviver.

Tínhamos notícias sobre o que acontecia no mundo e na Colômbia - que tinha mais de três mil sequestrados naquele momento, e também de nossas famílias por meio de rádios. Havia programas que se dedicavam a transmitir vozes de nossas famílias. Os rádios eram, assim, como cordões umbilicais entre nós e o mundo.

Um dia, os guardas entraram e nos informaram que iam nos tirar todos os rádios. Era o mesmo que nos tirar a vida. Eu escondi o rádio que tinha. Pensei: ‘Não posso viver sem ouvir a voz de minha mãe'. Não entregar o rádio, entretanto, significava grave risco de retaliações, de castigos que eram muito difíceis. Inventei que o meu rádio havia se deteriorado fazia muito tempo e o guarda não me questionou mais.

Entre os companheiros de cativeiro, havia os que eram muito amigos meus, outros não. Havia, inclusive, os que eram informantes da guerrilha. Para nós, era muito importante que a guerrilha não soubesse que havia um rádio escondido. Mas por que conto isso?

Porque foi uma situação singular, uma das experiências de negociação mais difíceis de minha vida: parte dos prisioneiros decidiu fazer uma chantagem. ‘Ou você nos entrega o rádio ou vamos denunciá-la', ameaçaram. Eu sabia que, se me denunciassem, as consequências seriam muito graves.

Essa negociação aconteceu entre todos. Eu os avisei: ‘Não vou revelar se existe ou não um rádio, até que todos aceitem que seu uso implicará responsabilidade de todos. Ou todos são responsáveis e usam o rádio da mesma maneira, ou não teremos como tratar do assunto'. Essa rodada acabou de maneira crítica. Metade dos prisioneiros me fez um ultimato: eu tinha 30 minutos para entregar a eles o rádio ou me denunciariam. Um deles, porém, ficou comigo e disse: ‘Entendo perfeitamente sua situação, entendo que é importante que se sinta apoiada. Vou assumir com você a responsabilidade pelo rádio. Você e eu vamos ouvir as notícias e eu me encarregarei de transmitir as notícias a todos'.

A posição dele foi fundamental, porque favoreceu a situação e todos acabaram se responsabilizando também e fizemos um rodízio do rádio, cada um fazendo uso igual dele. Isso me leva a refletir que sempre temos de pensar na posição do outro, sobre o que é importante para o outro, a fim de encontrarmos soluções."

Philip Kotler: as empresas precisam reinventar o marketing


A máxima do marketing sempre indicou que basta colocar produtos com uma boa qualidade e preços baixos para conquistar bons resultados em um negócio. Mas será que essa afirmação ainda vale para os dias de hoje?

De acordo com Philip Kotler, a maior autoridade mundial em marketing, essa realidade está mudando e, em breve, apenas isso não será o suficiente.

Em sua palestra no HSM ExpoManagement, Kotler indicou que os clientes estão mais exigentes. Mas essa exigência não é apenas na qualidade de um produto ou serviço. Os consumidores estão passando a escolher produtos e empresas que satisfaçam suas necessidades mais profundas de ética, valores e idealismo.

"Cada vez mais os consumidores estão em busca de soluções para satisfazer seu anseio de transformar o mundo globalizado num mundo melhor. (...) As pessoas buscam empresas que atendam suas mais profundas necessidades sociais e ambientais em missão, visão e valores", revela Kotler.

A consequência disso é que o cenário corporativo e as ações das empresas também estão se adaptando para atender essa demanda de consumidores cada vez mais conscientes. Segundo Philip Kotler, "começou uma nova fase na relação do planejamento das organizações para atrair esses 'novos consumidores'", que pode ser chamada de Marketing 3.0.

Marketing para dentro

Kotler explica que o marketing não pode estar voltado apenas para os clientes, mas também deve ser pensados para os funcionários. "É preciso fazer com que os funcionários estejam satisfeitos em trabalhar na empresa. É preciso tratar os funcionários como clientes, não para influenciá-los, mas para atender suas necessidades", afirma.

Contrate um nerd

Kotler indica também que em todas as áreas de marketing devem existir jovens conectadas o tempo todo na internet, os seja, os verdadeiros nerds. Com a explosão das redes sociais, é importante ter pessoas que saibam dialogar bem através desses meios.

"Seu departamento de marketing tem que ter essa gente jovem pra trabalhar com o atual grupo", indica. Nesse ponto, Kotler recomenda que é preciso explorar ao máximo as redes sociais - como o Twitter e o Linkedin - e aprender e melhorar nos os pontos que estão sendo ditos sobre a empresa nesses espaços. "Parte do foco de marketing tem que ser voltada para as redes sociais", defende.

Quem já começou o Marketing 3.0

Kotler indica que são poucas as empresas que já entenderam essa nova demanda do marketing. De acordo com o guru, 70% das empresas estão em um estágio de marketing 1.0, 25% já estão no marketing 2.0 e apenas 5% vivem a realidade 3.0. Sendo que essa projeção está evoluindo de forma gradativa.

Uma dessas empresas que está direcionando suas ações e apresentando novas perspectiva de negócios para transformar a vida dos consumidores é a S.C. Johnson.

A empresa é destaque em seu segmento por posicionar-se como uma empresa familiar, sustentável, especializada em produtos de limpeza e buscar dar as melhores condições de trabalho aos seus funcionários como forma de aumentar sua produtividade. "A Jonhson procurou trabalhar com a comunidade. Através de valores que focavam o social, ela buscou criar um valor econômico sustentável", indicou Philip Kotler.

Os atributos das novas empresas

De acordo com o pensador, "o marketing passou de ser apenas um processo de vendas e publicidade para ser um conjunto de processos em criar, comunicar, transmitir e entregar valor".

Veja algumas outras características desse novo marketing 3.0 apontadas na palestra de Philip Kotler:

- Marketing da missão: a missão é ajudar o cliente a realizar suas aspirações e seu lado da compaixão

- Marketing de valores: mostrar valores para buscar novos que façam a diferença

- Marketing da visão: transmitindo a visão de sustentabilidade corporativa para os acionistas, colaboradores e consumidores

- Uma marca ser forte hoje não significa que será forte assim para sempre. Tem que se fazer mais do que uma manutenção da marca, é necessária a criação de marca. Ela deve empolgar.

- As marcas terão que oferecer "significado" e "autenticidade" através de novos valores e uma nova visão mercadológica

Fonte: Administradores.com

quinta-feira, 24 de fevereiro de 2011

Planejamento ou Controle?


Todo planejamento é, na verdade, uma tentativa de se controlar o futuro, de se modificar o curso dos acontecimentos  em nosso favor. Como todo mecanismo de controle, a elaboração de um planejamento estratégico requer concomitantemente a elaboração  de mecanismos de feedback e de controle para ter condições de avaliação e correção de curso a tempo.

1.       Tópicos Fundamentais do Planejamento

  • ·         Linha de produtos a ser oferecida ao mercado.
  • ·         Os segmentos de mercado objetivados com cada produto ou linha de produtos.
  • ·         Os canais de distribuição a serem utilizados.
  • ·         Os canais de comunicação a serem utilizados.
  • ·         As políticas comerciais a serem adotadas.
  • ·         Os recursos humanos.
  • ·         Os investimentos em tecnologia.
  • ·         A capacidade de produção.


2.       Condições para o Sucesso da Estratégia

A principal condição para o sucesso de uma estratégia é o seu  realismo: de nada adianta colocar uma  infinidade de objetivos, se somente se pode alcançar um de cada vez. São ainda considerações importantes para o sucesso da estratégia:

  • ·         Basear-se em princípios e valores que a organização acredite e esteja disposta a seguir.
  • ·         Considerar sempre que objetivos e – principalmente – as metas, admitam uma variação (para cima ou para baixo) e que podem e devem ser sempre revisados.
  • ·         Considerar as  tendências  históricas  dos  dados  e  fatos, mas  ter  em mente  também  as  tendências  (dados qualitativos, normalmente não quantificáveis).
  • ·         Considerar que as pessoas são o fator mais importante para a execução de uma estratégia.
  • ·         Manter o grau de confidencialidade requerido pelas informações tratadas.


3.       Estratégias Antecipativas Versus Adaptativas

Em todo mercado existem dois tipos de organizações: aquelas que trabalham com um pensamento estratégico antecipador e aquelas que buscam adaptar-se à mudança.
As  empresas  antecipadoras  são  aquelas  que  fazem  a  diferença:  introduzem  novos  produtos,  novas  práticas,  novas tecnologias no mercado.

As adaptativas buscam adaptar-se rapidamente às mudanças (muitas vezes fruto da ação das empresas antecipadoras).

Nada garante que um ou outro tipo de empresa será mais bem sucedido. A empresa mais bem sucedida será aquela que tiver mais capacidade de gerir adequadamente os seus recursos, retirando o máximo proveito deles, com flexibilidade.

terça-feira, 22 de fevereiro de 2011

A criatividade como diferencial



Sonhe, imagine, analise e ponha em prática. Faça diferente! Qualquer hora é hora qualquer lugar é lugar para criar

Criatividade para quê? Como gerar idéias? Ser criativo é ser diferente? Essas são as primeiras perguntas que surgem na nossa consciência.

Eu tenho que ser criativo? Ser diferente? Ou é apenas mais um requisito a ser exigido pelas empresas?

Estamos acostumados a considerar a criatividade como algo pessoal, intransferível e eloqüente. Engano nosso! É algo que poderá ser desenvolvido e que deve fazer parte da nossa vida, do nosso estio, da nossa competência e comportamento.

Sem grandes investimentos a empresa poderá propiciar ações criativas, dando a liberdade de opinar, errar, aprender com estes erros e, principalmente, de buscar alternativas de diferenciação nos produtos e serviços.

Hoje em dia, o ato de criar ou inovar não se restringe apenas ao empreendedor. É necessário que haja uma ação conjunta entre empregados e empreendedor.
Buscar o diferencial é oferecer algo a mais do que o cliente esperava, atrair sua preferência, adaptar-se ás suas necessidades, modificar produtos, buscar soluções, estratégicas, fugir do convencional.

A criatividade é um fenômeno que se move entre os atributos dos homens e as exigências da sociedade.

Considerando que as empresas fazem parte de uma sociedade o incentivo à criatividade implica num bem que é criado para a mesma.

A empresa deverá investir em cursos que despertem no empregado a sua imaginação, experimentação, objetivando inovações, melhorias nos processos, racionalização de mão-de-obra, de materiais e tecnologia, comunicação eficaz, etc.

Dentro do cenário atual do país, não há dúvida de que o trabalhador possui condições básicas para tornar-se uma pessoa mais criativa do que já é. Muito embora a socialização e a cultura de algumas organizações tende a diminuir esta potencialidade, principalmente pelas práticas das ações rotineiras.

Trata-se de recursos valiosos de que dispomos e que necessitam ser cultivados pelas organizações através de técnicas de geração de idéias, de resolução criativa de problemas, analogias inusuais, pensamentos divergentes e convergentes. etc.
Dessa forma, todos poderão sonhar, analisar, testar e posteriormente concretizar a idéia inicial.

Cabe também ressaltar a importância do envolvimento geral da organização desde a presidência até os cargos operacionais, nos programas de implantação de criatividade.

Ou seja, deverá fazer parte da estratégia e da cultura da organização.

Podemos perceber uma grande revolução quebra de paradigmas, onde não somente os chefes e o empreendedor devem ser criativos na organização.

A criatividade está relacionada com processos de pensamento, imaginação, intuição e originalidade. Podemos perceber que se trata de características importantes para um profissional de sucesso, ao lado, é claro, dos conhecimentos técnicos e demais habilidades necessária.

Estimular a criatividade é estimular também a flexibilidade, a visão de futuro, a autonomia, os trabalhos em equipes, a liderança, buscar soluções alternativas etc. Num mundo de mudanças, marcado por turbulências e incertezas; tudo isso torna-se fundamental.

A criatividade humana não é temporal, é um patrimônio do ser humano e que deve ser compartilhado nesta sociedade. Ou seja, devemos criar ou inovar algo a ser aproveitado pela sociedade. Em alguns casos, é necessário mudar de pensamento
Desta forma, não há hora marcada para criar, pois tal prática deve ser constantemente estimulada e desenvolvida pelas empresas através de uma sistematização e preparação das mesmas para este novo cenário.

Devemos estar constantemente criando estratégias de ação, soluções diferentes para os diversos problemas nas organizações, criando novos produtos, inovando os já existentes. Só assim as empresas se tornarão criativas e competitivas.

Por ser o ato de criar compartilhado com a sociedade, a organização deve servi-la.
Nada mais justo, então, desenvolver a criatividade para a superação das expectativas dos clientes.

Quais as vantagens de atuarmos com pessoas criativas?

• Serem empreendedoras;
• Curiosas e atualizadas;
• Agressivas e auto-suficientes;
• Persistentes e perseverantes;
• Autônomas e corajosas;
• Sempre bem-informadas;
• Auto- disciplinadas em busca da auto - realização; e
• Auto- motivadoras e motivantes.

Obstáculos que impedem a criatividade

• Velhas idéias, paradigmas, chavões;
• Fronteiras, dificuldades imaginárias;
• Conformismo;
• Desistência;
• Preguiça mental;
• Medo do ridículo e de errar, tudo tem que dar certo;
• Pouco ou nenhum incentivo por parte da organização;
• Excesso de lógica;
• Resistência à quebra de modelos mentais.

Ventos favoráveis que facilitam a criatividade

• Motivar as pessoas a ver a realidade sob novos ângulos;
• Usar imagens visuais, auditivas;
• Gerar idéias fluidas, sem julgamentos;
• Perceber, observar coisas que não são percebidas pelos demais;
• Brincar com as idéias, criando multiplicidade;
• Buscar conciliação de opostos;
• Usar os erros cometidos para aprendizagem;
• Quebrar padrões, rotina, etc;
• Predisposição interna;
• Humor;
• Desafie as normas; e
• Receptividade as novas idéias, tanto as suas como as dos demais.

Melhores momentos do Oscar da Criatividade

• Cantando no chuveiro.
• No trânsito, na fila do ônibus, no metrô.
• Escutando um sermão, dos mais diversos.
• Fazendo trabalhos manuais.
• Durante a insônia.
• Academia de ginástica.
• Durante reuniões improdutivas.
• Na casa da sogra.
• No ócio.
• Ou sob pressão.

Fonte: FELLIPE, Maria Inês. A criatividade como diferencial. Disponível em: <http://www.mariainesfelippe.com.br/artigos/artigos.asp?registro=02>. Acesso em: 26 maio 2004.

sexta-feira, 18 de fevereiro de 2011

Estréia da coluna eletrônica Start!


Uma parceria Forpress Comunicações e Tudo Marketing Estratégico

quinta-feira, 17 de fevereiro de 2011

10 dicas para o marketing estratégico



Em um mercado tão dinâmico e cheio de mudanças tecnológicas e comportamentais, as empresas se perdem em suas ações de marketing e acabam apostando fichas em negócios errados. E pior, nada rentáveis. Se encantam com as novas ferramentas e esquecem que o conceito continua o mesmo. Investem, geram custo e o retorno muitas vezes não valoriza a marca.
Aquela máxima que o óbvio também precisa ser dito pode ser, e é neste caso uma grande verdade. Sérgio Santos, coordenador da área de marketing e marketing de serviços da Pós-Graduação da ESPM (Escola Superior de Propaganda e Marketing) listou 10 dicas para os leitores do HSM Online sobre como tornar o Marketing mais estratégico. Confira.

1 - Analise o macro ambiente e o mercado em que seu negócio está inserido, de forma a entender suas principais tendências e identificar potenciais ameaças e oportunidades. As tendências macro ambientais são mais estáveis e duradouras.  Didaticamente podem ser divididas nas seguintes arenas: macrotendências, da arena sócio-cultural, econômicas, natural (relativa aos recursos do meio ambiente), política-legal, tecnológica e demográfica. Alguns exemplos de tendências que podem influenciar são: a tendência de envelhecimento da população brasileira (demográfica); crescimento do poder aquisitivo (econômico); maior preocupação com a saúde e o meio ambiente (sócio cultural).

2- Analise seu mercado, identificando sua situação competitiva e seu poder de barganha frente aos demais players (fornecedores, clientes e intermediários). Um bom exemplo é a concentração do varejo ( menor numero de empresas controlando uma maior parte das vendas) aumenta o poder de negociação deste perante os fornecedores da industria. Este maior poder de barganha possibilita, potencialmente, pressionar os fornecedores por menores preços ou um maior  número de serviços agregados.

3- Desenvolva uma visão de negócio de longo prazo, focada no mercado e nos valores da Marca;

4- Crie uma equipe multidisciplinar que seja capaz de analisar a situação real da sua empresa, identificando pontos fracos e fortes e suas relações com as ameaças e oportunidades identificadas.  Geralmente, para esse fim, a matriz mais utilizada é a Matriz SWOT ou PFOA, que possibilita a análise das Potencialidades (P) e Fraquezas (F) da empresa em conjunto com as Oportunidades (O) e Ameaças (A) do ambiente, permitindo uma leitura mais clara do ambiente no qual a empresa está inserida.

5- Analise seu mercado buscando identificar os diferentes segmentos de consumidores. Avalie as características de cada segmento (demandas, tamanho, estabilidade) e selecione aqueles nos quais você terá maior competitividade. A partir daqui devem ser desenvolvidas as próximas dicas, de 6 a 10.

6- Determine objetivos claros, preferencialmente quantificáveis e sempre factíveis. Na verdade, somente após definir qual o público que a empresa quer focar é que você poderá definir objetivos de vendas, rentabilidade, posicionamento, imagem, etc.

7- Desenvolva um posicionamento único e valorizado para sua oferta de produto ou serviço. Garanta que esse posicionamento seja conhecido e valorizado por todos os envolvidos na sua operação (colaboradores, distribuidores, revendedores e clientes).

8- Elabore um Plano de ações que garanta o desenvolvimento de um Marketing mix (Produto, Preço, Distribuição e Comunicação) capaz de construir efetivamente o posicionamento escolhido.

9- Não se esqueça de disseminar o Plano de Ações para todas as áreas e profissionais envolvidos no planejamento e na execução. Garanta que cada um entenda a importância do Plano e qual a sua contribuição individual para seu sucesso.

10- Estabeleça um processo periódico para acompanhamento dos resultados e faça, se necessário, revisões e ajustes no Plano. A periodicidade das revisões desse Plano varia de mercado para mercado. Nos mercados mais dinâmicos a periodicidade chega a ser trimestral.

HSM Online
12/02/2010

O que não dizer em uma negociação?


 É preciso investir tempo discutindo e argumentando com clientes, funcionários, fornecedores, futuros trabalhadores e investidores para obter sucesso nos negócios. Nessas negociações, a escolha de palavras pode ser decisiva na hora de convencer a outra parte no acordo. A revista Inc preparou uma lista com algumas expressões que não devem ser ditas no momento da negociação e que promete ajudar você, empreendedor, a obter êxito nesse processo.

1. “Entre” – Em uma negociação, a expressão “entre” pode gerar dúvidas por não trazer precisão à informação. Durante um encontro para ofertar um serviço, por exemplo, é possível dizer ao cliente que o preço será entre R$10 mil e R$15 mil. Já na contratação de um funcionário, o termo permite que você diga que ele pode começar a trabalhar entre os dias 1º e 15 de abril. Mas a palavra, quando usada em momentos de negociação, permite que as partes abusem dos prazos ou dos preços.

2. “Acredito que estamos chegando a um acordo” – A ansiedade por concretizar negócios faz com que muitos empreendedores digam essa expressão quando estão próximos de aceitar os termos do acordo. Esse anúncio pode fazer com que a outra parte interessada na negociação perceba a sua fragilidade e acrescente novos termos no acordo.

3. “Por que você não sugere os números da negociação?” – Pesquisas recentes mostram que o resultado de uma negociação é próximo ao primeiro valor sugerido por uma das partes durante a reunião. Para não perder o negócio, procure, sempre que possível, oferecer o primeiro número.

4. “Eu sou o responsável pelas decisões finais” – Para conseguir fazer uma boa análise das propostas sugeridas durante uma negociação é importante que as partes não saibam que é você, empreendedor, quem responde pelas decisões finais da empresa. Caso seja necessário, você poderá ganhar tempo se tiver a necessidade de consultar outra autoridade na empresa, como um sócio ou um membro do conselho.

Fonte: Papo de Empreendedor

Você é um bom chefe?


O que faz de alguém um bom chefe? Você já parou para pensar se tem sido um bom líder para seus empregados? Nem sempre é fácil fazer esse tipo de avaliação. O blogueiro do site do New York Times Jay Goltz, que fala sobre a arte de gerenciar um pequeno negócio, fez uma lista de perguntas que podem ajudá-lo a avaliar se você é um bom chefe. Confira.

1. Você construiu um ambiente respeitoso? Isso significa que você não só tem respeito pelos outros mas também exige que os funcionários se respeitem. Há profissionais que acham que não há problema em desrespeitar outros – porque são “melhores”, porque estão em um dia ruim. Às vezes pedir desculpas e conversar funciona. Mas pode ser necessário substituir pessoas assim.

2. Você dá treinamento e ferramentas adequadas para que todos façam um bom trabalho? Se não, está fadado a decepcionar funcionários e clientes.

3. Você dá feedback positivo para um trabalho bem-feito? Não precisa dar um prêmio de funcionário do mês, mas elogiar é essencial.

4. Você dá oportunidades para quem aceita responsabilidade, faz um bom trabalho e mostra vontade de subir na empresa? Ou as pessoas que são promovidas são aquelas que sabem bajular melhor? É bom analisar isso objetivamente.

5. Você mostra liderança? Em uma empresa pequena, o chefe tem de ser o gestor e o líder. Você comunica a missão da empresa? Permanece calmo quando o mar está bravo? Dá um bom exemplo?

6. Você é eficiente? Você delega responsabilidades, sem fazer microgestão? Você toma as decisões difíceis? Muitas empresas quebram ou têm de demitir bons profissionais porque não sabem fazer o necessário para manter o negócio saudável. Ser um bom chefe é difícil. Mas ser um mau chefe é fácil.

Fonte: Papo de Empreendedor

segunda-feira, 14 de fevereiro de 2011

Dicas de Recursos Financeiros para Empresas em Teresópolis

Rádio Peão. Conhece?


Em Comunicação Empresarial, especificamente na comunicação interna voltada aos funcionários da organização, nos deparamos com a chamada "rádio peão". Alguns profissionais da área de comunicação a vêem como uma grande inimiga, outros como um mal sem fim e outros preferem pensá-la como sendo uma lenda. O fato é que ela funciona perfeitamente no dia-a-dia de muitas empresas independentemente da opinião dos seus executivos.

Na prática sabemos o que é uma "rádio peão", mas é possível teorizar sobre ela? Entendemos que sim e esta é a nossa proposta aqui. Ainda que de maneira rápida, pretendemos apontar alguns pontos para reflexão desta ação com a finalidade de projetá-la, justificá-la e/ou revisá-la.

Pensando o objeto, é necessário definir o que é uma "rádio peão". De uma maneira simplista, podemos entendê-la como as manifestações comunicacionais não controladas que correm pelo caminho da informalidade dentro das organizações. Pensemos agora na definição a partir das palavras. O substantivo feminino "rádio" significa a entidade na qual transita todo e qualquer discurso. O adjetivo "peão" carrega implicitamente um pré-conceito provavelmente acrescentado para descaracterizar a entidade, já que "peão" está ligado a "chão de fábrica", "serviçal" e "pessoa sem instrução". Assim, "rádio peão" traduzida ao pé-da-letra significa os discursos manifestados por funcionários incultos do baixo escalão. Se isso algum dia fora verdade, hoje sabemos que não tem validade alguma, pois os discursos correm por toda a teia organizacional, via comunicação intrapessoal e o moderno correio eletrônico, do chão de fábrica ao céu de brigadeiro da alta administração.

Embora o termo "rádio peão" esteja consumado, apresentamos uma opção em tempos modernos: "boato organizacional". Boato todos sabemos bem o que é, ou por vítima, ou por participação ativa na sua disseminação, ou pela escuta. Para ampliar o conceito, tomamos de ORLANDI (2001, p. 135) algumas considerações sobre boato: "é um fato substantivo da história, fato de sua relação com o silêncio"; "produz um efeito de verdade a partir de palavras não asseveradas" (:136); existe onde "há disputa pelo sentido" (:142) e não há "um responsável do dizer, mas uma figura fantasmática que toma o lugar de sua responsabilidade. Desde que se manifesta um autor socialmente visível, o boato não é mais boato" (:137).

Vemos aqui o boato organizacional como a saída para o silêncio da comunicação formal. Silenciar sobre um assunto não significa eliminá-lo, a comunicação -discursos e sentidos - busca o seu curso, ainda que à margem. Cabe aos profissionais responsáveis pela comunicação criar canais para dar voz e vez aos funcionários e evitar que falas com toda sorte de acréscimos e entendimentos se tornem verdades.

Na "disputa pelo sentido" (:142), a empresa perde porque é uma contra muitos e, o que é pior, com diversos sentidos. Alguns profissionais da área de comunicação aliados a gerentes que nada entendem de pessoas, buscam a qualquer custo responsáveis pelo dizer. Ignoram que o sujeito, por princípio, é fantasmático, que a locução é audível, mas é pirata. O identificável é que, independentemente do locutor (sindicatos, líderes oposicionistas, funcionários, ongs, etc.), é um dizer que surge do silêncio. Quem silencia, cala, consente e sente!

Não podemos deixar de registrar, no entanto, os dizeres plantados. Optamos por "dizeres" no lugar do "boato" porque, como diz ORLANDI, ao ser identificado, o "boato não é mais boato" (:137). Esses dizeres correm com ar de desautorizados mas têm fonte conhecida, profissionais (??!!) de comunicação e (in)gerentes que "plantam" a informação em alguns "laranjas" e esses, loucos por demonstrarem que são "amigos do rei" reproduzem o discurso. São informações sobre demissões principalmente e outras reduções mesquinhas, que têm como finalidade desestabilizar o grupo (e depois dar-lhes treinamento sobre trabalho em equipe!) e evitar reclamações e/ou reivindicações.

Outra questão a ser levantada é sobre o sujeito. Quem são os sujeitos e por que eles atuam? Os sujeitos são os funcionários que, como dissemos, não encontram nos canais formais de comunicação maneiras de manifestação e não se sentem seguros para emitirem opiniões ou discutir questões por verem a possibilidade de retaliação por parte da empresa. Encontramos também no "boato organizacional" funcionários escondidos por vergonha de manifestar-se.

Quais as implicações do boato na vida organizacional? É possível afirmar que o maior problema é a desmotivação, e um funcionário desmotivado pode representar queda na produtividade (a demanda está em alta mesmo!), maior número de acidentes de trabalho (não sabem usar os "EPIs"!), produtos com defeito (dá-lhes treinamento sobre qualidade!), divulgação negativa (haja verba para trabalhar a imagem!), rotatividade (tem gente boa no mercado!) entre tantas outras implicações que refletem diretamente nos resultados da empresa.

A solução? Podemos dizer que é imprescindível pensar a comunicação de uma maneira democrática, participativa. Nesse sentido, entender o "boato organizacional" como a necessidade de estreitar a relação empresa-funcionário, ao contrário de apenas mal dizê-lo e criar canais de comunicação que possam atender aos vários públicos internos: produção, administração de nível médio, alta administração etc. Em tempos de alta tecnologia e globalização, a solução pode estar no óbvio: comunicação intrapessoal, através de gerências com competência e habilidades para liderar pessoas. Por fim, recorremos a BUENO (2003, p. 13), é preciso pensar a Comunicação Empresarial de forma estratégica, respaldada "em bancos de dados inteligentes, em um conhecimento mais profundo dos seus públicos de interesse, dos canais de comunicação", apoiando-se "em metodologias, em pesquisas," e "na necessidade imperiosa de dotar a Comunicação de um novo perfil: a passagem do tático para o estratégico" (:15).

Fonte: BERTUOLO, Claudemir. "Rádio peão": do chão às estrelas, do tático para o estratégico. Disponível em: <http://www.comtexto.com.br/2convicomcciRadioPeaoClaudemirBertuolo.htm>. Acesso em: 26 mar. 2007.

terça-feira, 8 de fevereiro de 2011

A essência do marketing estratégico



 

Freqüentemente profissionais liberais e empresas prestadoras de serviços buscam auxílio e suporte na "batalha" para promover-se da melhor forma no mercado e conquistar novos clientes, o que nos motivou a abordar a questão.

Dentre as principais situações que identificamos, estão a inadequação ou ausência de segmentação, posicionamento e orientação mercadológica – o que também ocorre em inúmeras empresas de segmentos e ramos distintos.

E é, justamente, a partir da conjunção e sinergia desses três elementos que se pode compor uma situação favorável para buscarmos o sucesso para "nossas" propostas e sua longevidade no mercado – anseios tão difíceis hoje em dia.

Nossas ofertas ao mercado (produtos, serviços, atendimento, preços etc), bem como nossos programas de comunicação e relacionamento, precisam ser capazes de traduzir continua e perfeitamente a imagem que desejamos.

E isto só será alcançado se nos mantivermos bem informados sobre as necessidades e desejos de nossos clientes e adotarmos o compromisso de atender plenamente às expectativas de nosso público-alvo, sem jamais nos afastar da orientação para a realização dos resultados organizacionais, pessoais e profissionais, pelos quais empreendemos.

Estes fatores envolvidos no core-marketing (essência do marketing estratégico) nos permitem conceber o negócio com ampla vantagem sobre aqueles que o desconsideram, pois fundamentam todos os programas e ações em busca da geração de vantagens competitivas e dos resultados positivos e do sucesso conseqüentes destas.

Este processo está diretamente relacionado ao adequado conhecimento da situação como um todo, à definição de metas, sonhos e objetivos, e, o mais importante, à identificação dos meios ou caminhos que precisamos trilhar para seu alcance e realização.

Defina seus objetivos, identifique fatores importantes para sua realização, selecione o mercado ou público que possa atender bem e vá em frente, pois este é o caminho para quem deseja construir e realizar seus objetivos.

E, então, senhores, vamos conceber uma proposta vencedora?!

Fonte
SANTOS, Leonardo Hoff dos. A essência do marketing estratégico. [S.l.: s.n.].

segunda-feira, 7 de fevereiro de 2011

Empreendedorismo e a Teoria econômica


A figura do empreendedor muitas vezes é associada à figura de uma pessoa dinâmica, que tem sempre novas idéias e não tem medo de arriscar. O senso comum a respeito do empreendedor vai de encontro ao que é observado por algumas teorias sobre o papel do empresário na economia.

São muitas as visões possíveis sobre o papel do empresário na economia. Nas ciências econômicas, a reflexão sobre o papel do empresário vem mudando. Isto porque a própria organização das empresas e o papel destas no crescimento econômico está mudando. A visão tradicional do empresário nas ciências econômicas é a de um indivíduo racional, que observa os sinais de mercado e toma decisões baseadas nestes sinais, de forma a maximizar seus lucros. Nessa visão, o empreendedor é um gestor de recursos, tanto físicos – equipamentos e capital financeiro – quanto humanos – pessoal – e busca alocá-los da forma mais eficiente possível. A visão do empreendedor como gestor de recursos predominou na época em que as grandes empresas absorviam a maior parte do emprego industrial e eram voltadas para a produção em massa. Nessa época, denominada por muitos autores de fordismo, o crescimento das empresas era determinado por sua capacidade de reduzir custos por meio de economias de escala, e de encontrar sempre novos clientes que garantissem a demanda por seus produtos padronizados.

As empresas fordistas, adotando uma estratégia de redução de custos, garantiram a colocação dos seus produtos, primeiro nos mercados dos países desenvolvidos, depois nos mercados dos países em desenvolvimento. À medida que estes mercados foram se esgotando, aumentou a demanda por produtos diferenciados, o que estimulou as grandes empresas a adotarem estratégias de diferenciação de produtos, por meio de adoção e desenvolvimento de inovações tecnológicas, e de terceirização e subcontratação de atividades. Estas estratégias abriram espaço para que empresas menores, especializadas em determinados produtos pudessem competir com as grandes. Assim, observa-se no declínio do fordismo um aumento da importância relativa das empresas pequenas no emprego industrial e uma redução do tempo de vida dos produtos no mercado.

Assim, hoje em dia, o cenário com o qual o empresário se defronta é diferente do cenário com o qual ele se defrontava na época do fordismo. O empresário precisa estar sempre buscando inovações e ficar atento às mudanças nos gostos dos consumidores que criem oportunidades de novos negócios. Nesse cenário, ele não pode mais ser um mero gestor de recursos. As teorias mais recentes das ciências econômicas valorizam, assim, outras características do empresário empreendedor a partir de um questionamento das idéias da teoria tradicional.

Em primeiro lugar, a idéia de observação de sinais de mercado, colocada pela teoria tradicional, vem sendo questionada. Esta idéia pressupõe que todos os empresários têm acesso ao mesmo tipo de informação e que a informação circula livremente na economia. Não é o que se verifica na prática: de fato, informação é um bem que tem valor, e as empresas de maior poder econômico vão ter acesso a mais informações do que as empresas pequenas. Apesar de, hoje em dia, o acesso a informações das empresas pequenas ter melhorado com recursos, como a internet, existem, ainda, vantagens associadas ao tamanho na obtenção de informações, principalmente informações especializadas que são importantes para o planejamento dos negócios. As empresas maiores podem inclusive se beneficiar do seu melhor acesso às informações para obter novas oportunidades de negócios.

Em segundo lugar, a idéia de racionalidade econômica vem sendo qualificada. Estudos recentes sobre estratégias competitivas das empresas evidenciaram que muitas vezes as metas perseguidas pela empresa não são as metas tradicionais de maximização de lucros e redução de custos. Estas estratégias podem ser definidas tendo como objetivo a penetração em novos mercados, o aumento da parcela de mercado de empresa ou mesmo a satisfação pessoal dos gerentes das empresas.

Assim, o empresário empreendedor, na visão das teorias mais recentes, é aquele que busca garantir a sua empresa o acesso a informações especializadas que permitam a ela identificar oportunidades de negócios e acompanhar as mudanças na demanda. Além disso, este empresário será capaz de definir metas que estejam de acordo com as necessidades da empresa, e rever constantemente estas metas, para que esta possa sobreviver no mundo de hoje, que é caracterizado por incerteza e flutuações constantes na demanda.

O empresário empreendedor, na visão das teorias mais recentes, seria, assim, um indivíduo curioso, criativo, aberto, capaz de improvisações, capaz de lidar com incertezas, capaz de selecionar os recursos mais adequados para responder a desafios, e que define a capacidade competitiva da sua empresa por meio de idéias. Estes atributos são fundamentais para a sobrevivência das empresas no mundo de hoje e devem ser sempre lembrados, principalmente pelas pessoas que estão iniciando seu próprio negócio ou iniciaram seu negócio há pouco tempo.

Fonte
LA ROVERE, Renata Lèbre. Empreendedorismo e teoria econômica. [S.l.: s.n.].

Pesquisa? Serve para que?


Observo, tanto nos veículos de comunicação como nos encontros do Programa de Qualidade, a discussão sobre a importância da aplicação das pesquisas de satisfação do cliente nas empresas, por ser esta um fator essencial de mudança e de tomada de decisões no comportamento a nível gerencial, chefias, etc. esta ferramenta da Qualidade Total – anos atrás um instrumento de marketing – nos demonstra o quanto é necessário ouvir nosso cliente com respeito, seriedade e carinho.

Através da pesquisa é que poderemos conhecer e avaliar quem é e o que quer nosso cliente. Ela nos dará todas as respostas sobre a empresa/produto – fatores de risco e de sucesso, como por exemplo, se o que estamos produzindo ou oferecendo é aquilo que nós queremos ou se é o que o cliente realmente deseja e, se atende às necessidades mínimas dele. Daí resultará o sucesso e/ou o insucesso e vendas.

Hoje, não podemos somente pensar em criar necessidades, o cliente que está aí é um consumidor exigente e deve ser atendido com excelência. Se satisfeito, irá falar muito bem dos serviços, sendo que, na maioria dos casos, ele é o fator decisivo para escolha de determinado produto/empresa influenciando tantos outros.

Estas considerações referem-se apenas ao cliente externo? Absolutamente, devemos também observá-las em nosso cliente interno, medir seu nível de satisfação com a empresa. Faz-se necessário ouvi-lo sempre, pois somente o colaborador participativo e que sente prazer no que executa irá fazê-lo com a qualidade e produtividade. O prazer na execução das tarefas evita o desperdício de tempo, material etc.

As pesquisas internas e as reuniões de avaliação são excelentes métodos para conhecer aquele que trabalha na empresa. Através da utilização destas, o empresário poderá eliminar as causas e os motivos dos problemas, pessoas irão sentir-se mais realizadas por serem ouvidas e acreditadas.

O cliente interno satisfeito é aquele que, além de realizar bem o seu trabalho, falará com orgulho da empresa e tornar-se-á um excelente vendedor. Porém devemos ter cuidado com a aplicação das pesquisas – seja ela interna ou externa – e análise das mesmas. Ler, reler, avaliar seus resultados é o procedimento correto para a boa utilização da mesma, a concretização dos objetivos se o que pretendemos alcançar é só sucesso ou também respeito. 

As pesquisas muitas vezes são consideradas o bicho-papão – ninguém gosta de apostar em quem está perdendo – e por isso temidas. Mas, se as realizarmos inseridas em um programa de qualidade, com ética e objetivos bem definidos, poderemos ter a certeza de estarmos no caminho certo. Se não houver métodos para a utilização e avaliação dos resultados a melhor conduta é não aplicá-las pois, fazê-la por fazê-la é um risco desnecessário com um final infeliz acompanhado de uma boa dor de cabeça – sem saber qual analgésico usar.

A pesquisa aleatória não irá identificar problema algum, mas criá-lo. Os políticos que o digam, afinal o eleitor é cliente!  

Fonte
SILVA, Neusa Mendes da. A pesquisa de satisfação de clientes. [S.l.:s.n.].

Tome coragem e Empreenda !


Para ajudar você a tomar essa difícil decisão, a revista Inc fez uma pesquisa com 462 empreendedores e preparou uma lista com razões para você abrir um negócio próprio. Confira algumas delas:

1. Você é capaz de controlar o seu próprio destino
Possuir um negócio faz com que você não trabalhe para os outros. Você terá a responsabilidade de assumir o controle da empresa e tomar as suas próprias decisões. Isso permite que você construa uma cultura empreendedora capaz de fortalecer a marca da empresa.

2. Você define os seus horários
Ter uma empresa própria garante flexibilidade. O dono do negócio tem a possibilidade de determinar o local onde quer montar a unidade, seja em prédios comerciais ou dentro da própria residência. Além disso, determina os horários em que irá trabalhar e quais serão as suas prioridades.

3. Você escolhe os seus funcionários e parceiros
Trabalhar em uma empresa não permite que você escolha quem serão os seus colegas de trabalho. Isso se modifica quando se resolve ser empreendedor. Dentre as demais funções, o administrador do negócio deverá fazer a seleção dos profissionais que irão trabalhar para o crescimento da empresa. É interessante buscar pessoas que tenham os mesmo princípios que você e que tenham afinidade com o setor de atuação do negócio.

4. Você assume os riscos e colhe os frutos
Não há dúvida de que abrir o seu próprio negócio é um investimento de risco. Mas, se a empresa estiver bem estruturada e em um mercado promissor, a iniciativa poderá gerar importantes resultados. Caso isso aconteça, você assumirá os lucros advindos de um bom trabalho. Para atingir o sucesso, procure aprender com os erros cometidos, acompanhar o cotidiano do negócio e criar boas estratégias para superar os momentos de dificuldade.

5. Você aprende a todo instante
Ser funcionário de uma empresa pode significar, em alguns casos, executar o mesmo trabalho todos os dias. Isso não acontece quando se decide abrir o próprio negocio. A todo instante você aprenderá algo novo, conhecerá o funcionamento de todos os setores da empresa e terá que tomar decisões importantes que podem mudar o futuro do empreendimento.

Fonte: Papo de Empreendedor

sábado, 5 de fevereiro de 2011

Cursos para Empreender

Aprender a Empreender

O curso é indicado a quem pretende iniciar seu negócio; a quem quer noções básicas de como gerir um empreendimento; a quem já tem um pequeno negócio e quer iniciar sua capacitação em empreendedorismo e também a quem precisa repensar o seu empreendimento. Veja mais detalhes do curso.

Iniciando um Pequeno Grande Negócio

Programa que orienta o empreendedor a organizar suas idéias e recursos e indica um roteiro com os principais aspectos a serem considerados no planejamento e abertura de um negócio. Como resultado, o IPGN ensina, passo-a-passo, a elaborar um plano de negócio – documento que especifica os principais fatores necessários para a criação de um negócio, seja ele pequeno ou grande. Veja mais detalhes do curso.

Análise e Planejamento Financeiro

O objetivo é desenvolver a competência de analisar e projetar estratégias empresariais a partir de informações financeiras. O curso é voltado para empresários de pequenos negócios que desejam projetar estratégias empresariais a partir de análise financeira do seu negócio. Veja mais detalhes do curso.

Como Vender Mais e Melhor

O curso trabalha a construção de um modelo de gestão de vendas a partir do planejamento e ação comercial da empresa. O público-alvo são empresários que desejam aumentar as vendas. Veja mais detalhes do curso.

Atendimento ao Cliente

O objetivo do curso é criar condições necessárias para que os participantes desenvolvam competências para identificar os aspectos que contribuem para a satisfação do cliente; refletir criticamente sobre as ações e procedimentos de atendimento em sua empresa; planejar ações que garantam a satisfação dos clientes e possam gerar um impacto positivo nos resultados.  Veja mais detalhes do curso.

quarta-feira, 2 de fevereiro de 2011

Depoimentos

A Tudo Marketing Estratégico está trazendo para Teresópolis as novas tendências em planejamento organizacional e ferramentas estratégicas para aplicação ao comércio local. Para Teresópolis isso é ótimo, a adequação de processos empreendedores ao nosso mercado é muito importante.

A Tudo!  é nossa empresa contratada para  incubadora de empresas em Teresópolis. Ela presta a consultoria a 10 empresas, e após a vinda da nova metodologia de trabalho, o suporte técnico se tornou ágil e dinâmico. Sem burocracias metodologicas e com uma linguagem de fácil compreensão.

Para a ACIAT é super positivo, aprovamos e apoiamos este parceiro dos teresopolitanos.

Henrique Carregal
Presidente da ACIAT
Associação Comercial Industrial e Agrícola de Teresópolis




O diferencial da Tudo! é poder atender no todo das micro e pequenas empresas. O seu leque de opções em serviços de consultoria e treinamento é somado a uma estrutura de agência de publicidade. Dessa forma, o trabalho é concentrado e uniforme. A Tudo! tem atendido aos clientes SEBRAE de forma crescente, isto mostra a qualidade que é referência das empresas credenciadas pelo SEBRAE.

Jaqueline Baptista
Gerente Regional Serrana II
SEBRAE / RJ





O TCVB mudou a sua forma de pensar e agir depois que tivemos a consultoria da Tudo! A empresa fez uma análise da situação, pesquisou nossos processos, reformulou nossas rotinas administrativas e desenvolveu um planejamento estratégico que nos facilitou bastante. A parte da consultoria foi substancial, mas o que diferenciou foi o serviço de coaching, que emprega o compromisso com a realização do que foi planejado. Na parte de criação de peças publicitárias deu uma re-paginada com trabalho de pesquisa, que não só ficou visualmente ideal, mas com informações que o público gostaria de saber.

Luiza Mota
Presidente do TCVB
Teresópolis Convention & Visitors Bureau


A Tudo! eu vi nascer. Apesar de não ser obstetra, participei efetivamente na união dos publicitários Flavio e Felipe. Já era cliente deles e depois que se uniram, somaram qualidades fundamentais para uma empresa que presta consultoria em publicidade. Antes só havia realizado trabalhos com relação ao meu site, mas com a vinda da Tudo! agora tenho um Plano de Marketing Estratégico.

O grande diferencial da Tudo! é a parceria. São profissionais que ouvem e entendem o que queremos,  dão abertura para construção a quatro mãos das ações sem aquelas “receitas de bolo” que já conheci em outras consultorias. A metodologia de trabalho é flexível e sem traumas. O xarope não é amargo e o resultado é a saúde da empresa.

Dr. Ari Boulanger
Neurocirurgião



A Tudo! realizou uma pesquisa de mercado, viu as necessidades de implementação de tratamentos, adequou  a linguagem publicitária à médica, criou nossa logomarca, programou as peças publicitárias e fez um plano de mídia focado ao nosso público-alvo. Na inauguração da Clínica utilizamos do serviço de relações públicas e assessoria de imprensa que se mostrou muito eficiente. Hoje a Tudo! estabeleceu um Plano de Ação de monitoramento e controle das ações e participa como coaching da nossa clínica.

O que nos chamou atenção, foi que eles cuidam do preparativo ao produto final. Nosso site foi feito por eles, a articulação com os veículos de comunicação também. Nosso último trabalho foi o treinamento para nosso pessoal de atendimento, onde os temas variaram sobre abordagem, técnicas e tipologias de clientes. As ações até hoje realizadas só nos trouxeram retorno promocional e financeiro.

Renata Ayd
Dermatologista


Clientes atendidos pelo SEBRAE, tendo a Tudo Marketing Estratégico como empresa credenciada:


Tive que fechar a minha loja por vários dias. Perdi clientes, recebimentos e fiquei devendo na praça. Coisa que nunca me aconteceu. Fui ao Balcão SEBRAE e fui orientado quanto à negociação com os meus credores, financiamentos e em seguida recebi uma visita de um consultor. O SEBRAE me ajudou não só na promoção dos meus negócios, como na disposição do layout da loja, preços, atendimento ao cliente e posicionamento da minha marca no mercado. Estou a dois meses seguindo as orientações do Plano de Marketing da Consultoria SOS houve realmente resultado e efeito.

Leandro Passos – Terê Calçados


O SEBRAE veio com o apoio na hora certa. Nós não fomos afetados em perda de produtos, mas na perda de vendas. No primeiro momento ficamos meio perdidos, sem saber qual ação tomar para atrair o cliente. Na Tenda de Atendimento Emergencial, a equipe do SEBRAE nos indicou uma consultoria em Marketing, que rapidamente nos atendeu.
Pensamos que seria um trabalho “Água com Açúcar”, mas a consultoria fez um diagnóstico, com pesquisa de campo, estudo da concorrência e análise de mercado. Daí, começamos o trabalho sob o Plano de Marketing que mudou em menos de um mês a nossa realidade.
Em um momento de tanta tristeza, recebemos um presente que nos retornou o ânimo de continuar.

Sérgio Cesari – Supri Service


O que vendemos não é essencial, por isso fomos colocados no final da lista de prioridades de nossos clientes.  Depois daquela confusão toda na cidade, quem iria querer ver filmes? A loja vazia e sem movimento nos assustou, porque temos contas a pagar.
Fui ao SEBRAE, na tenda na Praça de Santa Teresa, e lá eles me ouviram e nos enviaram um consultor. Ele fez um levantamento de informações, aliás, muitas informações e teve até pesquisa com os clientes. Em seguida ele nos trouxe um diagnóstico que retratava o que precisávamos fazer para reverter à situação.
Todo mundo sabe que não tínhamos muito dinheiro para investir em Marketing. Mas as soluções propostas eram super viáveis e já estou começando a ter resultados. Pensei que marketing era um bicho de sete cabeças, mas não é não. Hoje tenho um cronograma de ações que sigo a risca.
Olha, sou grata pela ajuda a Green Road e a cidade também. Essa ajuda do SEBRAE veio na hora certa. Obrigada.

Hulaina Viana – Green Road Vídeo Locadora


Nossa empresa trabalha com venda e locação de imóveis, muitos negócios deixaram de ser fechados pela insegurança do cliente com relação à cidade.  Ao comprar uma casa ou locar, o cliente quer saber detalhes sobre o terreno, o bairro e condições do imóvel. Essa barreira precisava ser derrubada. Então, busquei ajuda junto ao SEBRAE e eles nos encaminharam a uma Consultoria de Marketing que trouxe informações sobre o mercado, identificou qual mídia deveríamos usar para desmistificar esta barreira da dúvida. O trabalho sugerido através do Plano de Marketing  foi realizado e obtivemos sucesso imediato. Acertamos no alvo com ajuda do SEBRAE.

Filippe Aleixo Nobre de Araújo - Nobre Administradora e Corretora